quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

As coisas que para mim eram lucro



As coisas que para mim eram lucro”

Filipenses 3

  “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo” (Filip. 3:7). Que mudança maravilhosa! Paulo tinha muitas fontes de lucro. Havia ganhado fama, distinção, e muitas honras ao redor de seu nome. Havia feito grandes progressos no judaísmo como poucos de seu tempo. Havia alcançado uma justiça própria tal, que ninguém podia apontar nenhuma falta nele. Seu zelo, seu conhecimento e sua moral eram da ordem mais elevada. Porém, desde o momento em que Cristo lhe foi revelado, sua vida mudou completamente. Tudo mudou, sua justiça, sua erudição, sua moral elevada, tudo quanto pudesse em algum sentido ser considerado lucro para Paulo, agora passou a ser lixo. Não fala de pecados confessados, mas daquelas coisas que, justamente, ele podia estimar como lucrativas. A glória de Cristo que lhe foi revelada havia modificado tão substancialmente a corrente dos pensamentos de Paulo,         que as mesmas coisas que ele num tempo estimava como lucro positivo, agora as considerava como perda. Por quê? Simplesmente, porque havia encontrado tudo em Cristo. O Bendito Filho de Deus havia substituído tudo no coração de Paulo.
Tudo o que Paulo ansiava, ele encontrou em Cristo. Por isso, seria uma verdadeira perda, possuir algum grau de justiça, de sabedoria, de santidade, ou de moralidade própria, agora que havia achado todas estas coisas em divina perfeição em Cristo. Se Cristo foi feito justiça de Deus para mim, não será uma perda para mim, ter uma justiça própria? Seguramente que sim. Se tenho alcançado o que é divino, por acaso tenho necessidade do que é humano? Claro que não. Quanto mais eu puder despojar e esvaziar-me de tudo aquilo em que o “eu” seja capaz de gloriar-se, e que pode ser para mim lucro, melhor; tendo em vista que isto é o único meio, para me tornar apto a ter um Cristo pleno e absolutamente suficiente. Tudo o que possa exaltar o “eu” – seja religiosidade, moralidade, respeitabilidade, riqueza, glória, beleza física, inteligência ou filantropia – não constitui senão em um positivo obstáculo para nosso gozo de Cristo, tanto como o fundamento da consciência, como o objeto do coração. Queira o Espírito de Deus fazer que Cristo seja sempre, o bem mais precioso para os nossos corações.

C. H. M.

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