Modelo da Igreja conforme o Novo
Testamento.
Queridos irmãos.
Tenho ouvido, por vários lugares onde
andei ultimamente, em orações, ministérios, nos ajuntamentos locais, menções de
que tais reuniões são conforme o modelo da Igreja no Novo Testamento.
Também nestes referidos locais vi a
prática de certos ritos e regras, que me levaram a questionar que, se aquilo
que presenciei consta das doutrinas que o Espírito Santo escreveu para
instrução da igreja, durante sua permanência, como testemunha do Senhor, aqui
na terra?
Dentre os questionamentos que me fiz,
um deles é o seguinte: “Reunir conforme este modelo é apenas não ter um nome e
afirmar que reunimos ao nome de Cristo?” Será isto o que significa o modelo do
novo testamento? Será que o modelo permite uma forma de reunião num lugar outra
forma noutro? Ou o modelo deveria realmente produzir um padrão no qual apenas a
geografia seria diferente?
Quando escreveu aos corintios, o
apóstolo Paulo fez referência a coisas positivas e negativas ocorrendo naquela igreja
local. Disse ele em capítulo 1:” De maneira que nenhum dom vos falta” (verso 7); “louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim, e retendes os preceitos como vo-los entreguei” (11:2); “Nisto,
porém, que vou dizer-vos não vos louvo; porquanto vos ajuntais, não para melhor, senão
para pior”
(11:17).
Tal foi à condição da
Igreja de Corinto no passado, e estejamos certos que não é diferente no
presente, no entanto, precisamos saber que o conceito acima, não nos autoriza a
continuar no erro, uma vez que o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi
escrito (Rom. 15:4).
O que na verdade
ocorre “nas diversas igrejas locais” é muita falta de humildade, conhecimento e
discernimento. Pensamos que um fragmento da verdade corresponde à verdade
inteira. Fugimos do lugar de submissão e ocupamos o lugar da afirmação, quando
naquilo que afirmamos demonstramos desconhecimento da verdade.
Carecemos, sim, de
humilharmos diante do Senhor e reconhecer que nossas práticas estão muito aquém
da sua vontade.
No modelo ensinado
pelo Espírito Santo no novo testamento, há na igreja de Deus liberdade para o
ministério. Onde encontramos está liberdade? Encontramos lugar para o uso dos
dons espirituais. Onde se prática isto? Há uma preciosa instrução dada pelo
apóstolo aos coríntios, que foi totalmente sufocada pelo modelo atual, disse o
apóstolo: “procurai
com, zelo os melhores dons”; mas, Onde
encontrá-los? Se não há liberdade para seu exercício, pois tudo é feito
conforme a regra dos homens.
Por acaso, a sabedoria
dos homens, suas capacidades de prever as coisas e evitar constrangimentos, não
substituiu esta liberdade pelas escalas introduzidas? Onde na verdade
encontramos o Espírito Santo “nas igrejas”? Porventura não é num lugar a parte,
extinguido e entristecido? Aquele que mostrou e ensinou o modelo foi declarado
incapaz de produzi-lo e de usá-lo e, assim, foi substituído pelas razões dos
homens.
Nos
dias dos apóstolos Ele indicava a forma como a reunião se desenvolvia,
processava; nos nossos dias Ele não é mais capaz de fazer isto, pois, senão a
carne irá se manifestar. Nos dias apostólicos eles se ajuntavam com a convicção de que haveria uma pessoa divina que os guiaria em toda
verdade (João16:13), portanto, eles se submeteriam a sua direção e esperariam
Nele para todo desenrolar da mesma. Naqueles dias em que reuniam assim, o mesmo
Espírito testemunhou que:
“Assim, pois, as igrejas em toda a
Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam,
andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo”.
Que contradição vemos
hoje! O modelo enunciado nestes dias o extinguiu, e depois oramos pela sua
direção e ficamos contentes, pensamos que Aquele que foi posto de lado irá
dirigir tudo. Que incoerência! Que nos expliquem isto, por favor, os intelectuais da fé destes
dias, os tecnocratas da religião.
Ainda nestes dias
maus, neste modelo alterado, vemos a introdução de normas e regras que no
mínimo são ridículas. Vemos a supervalorização do exterior, quando as
Escrituras nos ensinam o valor do interior. “Sobre tudo o que se deve guardar,
guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Prov. 4:23); “O
espirito do homem é a lâmpada do Senhor, que esquadrilha todo interior até o
mais íntimo do ventre” (Prov. 20:27); “Segundo o homem interior tenho prazer na
lei de Deus” (Rom. 7:22).
Diante deste quadro
tenebroso, ainda vemos que em certos ajuntamentos, os irmãos são distinguidos e
aceitos por suas vestimentas. Não devemos nunca esquecer que as vestes daqueles
que se relacionam com Deus devem possuir os traços do temor, do tremor, da
reverência e, principalmente, da santidade. Vestimentas indignas não podem
figurar entre o povo de Deus. Estas são características indispensáveis aos
santos, no entanto, criar um uniforme para os santos é extrapolar o princípio
da liberdade e da instrução das Escrituras.
Quantos irmãos têm sido discriminados por esta prática? Ela
fere o princípio ensinado por Tiago que diz que fazemos acepção de pessoas
quando procedemos assim. Diz Tiago: “Se no vosso ajuntamento
entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar
também algum pobre com sórdido traje, E atentardes para o que traz o traje
precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes
ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu
estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos
fizestes juízes de maus pensamentos? (Tia. 2:1-4).
E sobre a cobertura e
lugar das irmãs, que dizer disto? Encontramos tantas distorções neste campo que
ficamos impressionados. Qual modelo copiamos aqui? Há quantos modelos de
cobertura no novo testamento? Se a resposta for um, então algo está errado na
sua aplicação. Faz pouco tempo que ouvi alguém dizer as seguintes palavras:
“Falando da cobertura
das irmãs fazem tanta confusão com o que elas devem usar, sendo que as
Escrituras dizem que devem cobrir a cabeça, portanto, que usem o que quiser,
ainda que seja um papel”.
Quem fez tal afirmação
também diz que o salvo tem que usar um paletó, porque está aproximando do rei,
sendo que os homens importantes deste mundo usam tais vestimentas no exercício
de suas funções. Que incoerência! A cobertura das irmãs, ensinada pelas
Escrituras pode ser qualquer coisa; a vestimenta dos irmãos tem que ter um
padrão e olha que padrão, as autoridades
deste mundo.
Há neste sentido uma
coisa sobre a qual queria chamar a vossa preciosa atenção, queridas irmãs, há duas
pequenas expressões em 1 Cor. 11, ou seja: “cobrir a cabeça ou cabeça
descoberta” (1 Cor. 11:4-7). Muitos estão desprezando isto e atentando apenas
para o cabelo. O ensino é a glória de Deus, de Cristo e do homem. Isto está
expresso em verso 3: “Cristo é a cabeça de todo varão (homem), o varão, a
cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.
Então nestas
instruções ele está mostrando que, na presença de Deus, a glória de Deus, a
glória de Cristo não pode ser coberta (vs 7a); por outro lado, nesta mesma
presença de Deus, a glória do homem que precisa ser coberta; e esta glória é a
mulher (vs 7b). Lembre-se do que transcrevi acima: “o varão, a cabeça da mulher”. É a cabeça, a glória do varão que
precisa ser coberta e não somente o cabelo. O cabelo faz parte da cabeça, mas
não é a cabeça em si.
A inobservância disto
tem feito que em muitos lugares, algumas irmãs sejam persuadidas a usarem
imensos véus por causa do tamanho do seu cabelo, enquanto, em outros, vemos micros
coberturas nem mesmo aos cabelos cobrem.
E Quanto a recepção dos irmãos no nosso meio, qual é o
ensino para esta prática? Será que damos o mesmo peso e a mesma medida para
todos os irmãos? Vamos ser mais específicos: os que não têm um nome nas listas
de obreiros têm também o mesmo tratamento que aqueles? Podemos afirmar sim, com
sinceridade e verdade, na própria presença de Deus? E, ainda, mais: Onde
encontramos nas escrituras tal coisa como lista de obreiros? Ou, onde tiramos
autoridade para introduzi-la?
Em Romanos 15:7 lemos:
“Recebei os obreiros-, como Cristo os recebeu para glória de Deus”. É assim que lemos ali? Tem certeza que
não transcrevi nada errado? É certo que o Espírito Santo não se expressou assim
e a transcrição está equivocada. A
integridade do verso citado é: “Recebei-vos
UNS AOS OUTROS, como também CRISTO VOS RECEBEU para glória de Deus”. Não há
distinção, todos vós sois um em Cristo (Gal. 3:28).
Depois de mencionar
estas coisas, e tocamos apenas numa parte dos problemas resta-nos a pergunta:
Que modelo está sendo seguido? Uma coisa podemos afirmar, o do novo testamento
não é, pois, no mesmo não encontramos tais práticas.
Então, que diremos! Se
formos humildes e sinceros temos que reconhecer que apesar da nossa vontade de
acertar, do nosso cuidado, nosso zelo, ainda estamos muito aquém daquilo que é
a vontade do Senhor, daquilo que o Espírito Santo veio realizar. Reivindicar
para nós a prática das instruções dadas no novo testamento é ignorar estas
verdades solenes, que constitui nossa experiência aqui.
Entretanto, precisamos
avançar; se não temos atingido o padrão, também não devemos retroagir,
desanimar ou recuar. Aquele que abriu nosso entendimento para chegar até aqui,
quer também fornecer poder e força para prosseguir. Sua missão é apresentar a
Cristo uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém
Santa e sem defeito, irrepreensível (Efe 5:27).
Ele tem sido paciente
conosco, quer nos ensinar os princípios dos céus, quer tornar-nos semelhantes
ao Nosso Senhor e, para isto, não tem medido esforços. Sabe que está lutando
com corações duros, obstinados, mas usa toda sua sabedoria e todo seu cuidado e
amor para levar-nos a compreender nossas debilidades e nos manter no caminho da
correção diária, até que sua preciosa missão complete.
Por tudo isto é muito mais, o que pede de nós é que nunca
apartemos do lugar da submissão e humildade. Por isso somos instruídos a não
pensar de nós mesmos além do que convém (Rom. 12:3). O próprio Senhor, enquanto
ocupou o lugar de servo humilhou-se a si mesmo (Filho. 2:7,8). Sua vida entre
nós caracterizou-se por submissão, e sua devoção ao Pai constituiu toda base da
sua vida aqui. Ele podia dizer: “Eu faço
sempre o que lhe agrada” (Jo. 8:29.
Mas, então, qual é o modelo do Novo testamento? Esta não só é
uma pergunta importante, mas também é um questionamento que deveria nos
incomodar, até que verdadeiramente estivéssemos convencidos dele. Em muitos
casos há muita diferença entre aquilo que os homens dizem e creem e o que as
escrituras ensinam. Somos muito propensos em contentar com apenas uma parte da
verdade, com um fragmento, e tê-lo como a verdade inteira.
A vida é como uma escada e nós podemos construí-la com
quantos degraus quisermos; mas as coisas espirituais são construídas por Deus e
é Ele que determina quantos degraus ela deve ter. Jacó a contemplou como tendo
um comprimento da terra até o céu (Gen. 28:12). A salvação é apenas o primeiro
degrau desta escada, os demais precisamos subir com reverência, temor, tremor, devoção,
satisfação, submissão e amor.
Neste empreendimento de subida a principal ferramenta será,
sem dúvida, a instrução do Espírito Santo; sem a sua direção não iremos chegar a
lugar nenhum. Ele é o único guia nesta jornada, portanto, submissão as suas
orientações é imprescindível neste caminho.
No livro de Atos vemos como aqueles primeiros discípulos viveram
e andaram sob sua orientação e poder. Não havia nada que pudesse removê-los do
caminho da obediência. Eles podiam afirmar com ousadia, apesar de toda
oposição, que mais importava obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5:29); e
assim cumpriram a missão que o Senhor lhes designou (Atos 1:8).
É impressionante observar o desenvolvimento do modelo de Deus
como descrito em Atos. Não havia lugar para privilégios de uns em detrimentos
de outros. Não havia lugar para instituição de classes entre os irmãos. A
unidade do corpo, como prevista e ensinada pelo Senhor, foi mantida naqueles
dias. O que encontramos neste modelo foi à implantação do principio da
igualdade. Como disse depois o apóstolo Paulo aos Gálatas “Todos vós sois um em
Cristo Jesus (Gal. 3:28).
Então, em capitulo 1 eles recebem a orientação do Senhor
(vs.8); em capitulo 2 eles se orientam por ela e a colocam em prática. Neste
capitulo e subsequentes, vemos uma dependência total às instruções recebidas.
Primeiramente, vemo-los reunidos no mesmo lugar, concordemente. Em segundo
lugar, vemo-los esperando a manifestação do poder que o Senhor lhes havia
prometido, pacientemente, em obediência as suas orientações.
Não precisavam da opinião, nem das precauções dos homens;
sabiam que podiam confiar no Senhor e assim esperavam Nele para o cumprimento
dos seus próprios propósitos. Por isso, também, não precisavam de um
planejamento anterior, nem mesmo da organização humana para que tudo fluísse da
melhor maneira. Eles sabiam que tudo, para dar
certo, dependia exclusivamente da ação do Senhor e não deles; e, desta
forma, ali estava um grupo de quase 120 pessoas (1:15) esperando Nele.
Não precisavam escalar ninguém para o desempenho do
ministério, eles sabiam que ninguém conhecia as necessidades dos santos como o
Espírito Santo, e, portanto, esperaram Nele para designar aqueles que seriam os
despenseiros encarregados de alimentá-los.
Quando
problemas surgiram, também sabiam que mesmo nas atividades materiais relativas
aos santos, o Espírito Santo faria as provisões que fossem necessárias. Assim,
lemos:
“E todos os que criam estavam juntos, e
tinham tudo em comum... Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque
todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que
fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um,
segundo a necessidade que cada um tinha” (Atos 2:44; 4:34,35).
Não houve no meio
deles, por causa da dependência ao Espirito Santo,
lugar para
espertalhões e nem para aproveitadores. Não havia uma classe especial e nem
distinção de classes, tudo lhes era comum.
Quando o
inimigo tentou macular este testemunho, o Espirito Santo puniu aqueles que
foram os seus instrumentos, da mesma maneira, como aconteceu nos dias do Senhor
(Atos 5:3,5,9,10; Jo. 13:2,26). Por isso lemos a seguir:
“E estavam todos unanimemente... Dos outros, porém, ninguém ousava
ajuntar-se a eles ... a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como
mulheres, crescia cada vez mais (5:12-14).
Portanto,
tal foi à conduta da igreja naqueles primeiros dias e tal deveria ser a sua
conduta nestes dias também. Qual era então o segredo deste testemunho? Ou,
porque não vemos tal poder nestes dias?
O segredo deste testemunho pairou na observação das
instruções recebidas e aqueles que foram sendo agregados à igreja seguiram o
mesmo principio (Atos 2:42). A igreja daqueles dias conheceu algo preciosíssimo
conhecido como a DOUTRINA DOS APÓSTOLOS, e perseveraram nela.
Infelizmente, o tempo foi passando e a vigilância dos homens ia
desfalecendo, ou como disse o Senhor na parábola do joio, “os homens dormiram”
(Mat. 13:25) , e enquanto dormiam, o inimigo semeou o joio. O modelo foi
corrompido e até hoje, jamais retornou a sua origem.
Temos visto, pela graça infinita de Deus, aqui e ali, Deus
levantando testemunho que tem se aproximado daquele modelo, no entanto, no meio
destes em que Deus, o Espirito Santo, tem atuado, também há resistência quando
a aplicação de verdades sublimes e características do modelo de Deus, sob o
argumento de impedir a carne agir, quando na verdade, estas atitudes nada mais são
do que atitudes carnais. Tudo aquilo que exclui o Espirito é carne (Rom. 8:5-9;
Gal. 5:17).
Um fragmento do modelo, repito, não é o modelo. Precisamos
aprender isto se quisermos agradar a Deus e fazer a sua vontade. Precisamos ser
humildes e reconhecer, que embora tenhamos sidos abençoados com toda sorte de
bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, embora tenhamos feito
grandes avanços nesta área, contudo, não temos correspondido àquilo que nos é apresentado
nas escrituras, como sendo a igreja de Deus, que foi comprada com o sangue do
seu Bendito Filho.
Repito, precisamos nos humilhar e voltar à prática das
primeiras obras (Apoc. 2:5). Precisamos agradecer e muito ao nosso Deus por ter
feito brilhar esta luz em nós, no meio de tão densas trevas. Precisamos curvar
diante Dele em adoração, por todos estes benefícios para conosco (Sal. 103:2);
todavia, não podemos assentar sobre isto e pensar que estamos no clímax, não! Resta-nos
ainda, redescobrir muitas verdades que estão escondidas debaixo desta profissão
cristã, verdades que Deus deseja fazer de nós os redescobridores e seus
praticantes.
O modelo de Deus ainda não está plenamente manifestado nestes
dias, coloquemos isto em nossas mentes e corações, e sejamos mais dispostos a
reconhecer estas coisas e lutar para que nós possamos ser canais, pelos quais
estas verdades possam correr e saciar a fome dos sedentos da mesma.
Nós sabemos, por palavra do Senhor (Mat. 16:18), que as
portas do inferno não irão prevalecer contra a Igreja de Deus, nada pode
alterar isto. Também sabemos, pelos escritos de Paulo, que o mesmo Senhor irá
apresentar a si mesmo uma igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível (Efe. 5:27); tudo isto são verdades indestrutíveis e
indissolúveis.
Nada, absolutamente, nada pode mudar esta natureza e essência
da igreja, no entanto, eu e você, podemos estar construindo com materiais que
não podem resistir a ação do fogo, ou
seja, materiais impróprios para este edifício; e, em tal situação, a mesma palavra
também me assegura que sofrerei DANO, DETRIMENTO (1 Cor. 3:15). Portanto, cada
um, como adverte o apóstolo, veja como
edifica (1 Cor. 3:10c).
Meus queridos irmãos, neste pequeno artigo, meu objetivo é
convidar-nos a fazer uma reflexão sobre estas coisas da mais alta importância,
em dias tão difíceis como estes. Deus nos colocou como sustentadores desta
indestrutível verdade, e eu e você temos a obrigação e o dever de levá-las
adiante, custe o que custar.
Sei que o reavivamento da verdade custa um alto preço, mas
sei também que o galardão do Senhor está com Ele para retribuir a cada um
segundo as suas obras (Apoc. 22:12).
Portanto, em concluir estes pequenos pensamentos, minha
oração é que Aquele que veio dar testemunho da verdade encha o meu e o teu
coração da verdade, para que nada, senão toda verdade, possa satisfazer-nos
nesta caminhada aqui.
A Ele toda glória, honra e louvor, tanto agora, como em toda
eternidade. Amém!
J.B.C.
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