segunda-feira, 26 de junho de 2017

Deus e a Ciência.

Deus e a Ciência.
(Jó 28:12-28).
Vivemos em dias de grande progresso científico, isto é incontestável. Os grandes avanços da ciência impressionam-nos em muitos aspectos, no entanto, há muitas áreas em que a ciência não é nada mais do que pura imaginação ou até mesmo nem isto, nunca saiu do estado onde Deus colocou o primeiro homem. Apesar de não ter feito nenhum avanço desde então, também não encontrou lugar de contestação. Se pensamos em entretenimento, seu avanço é simplesmente deslumbrante, até as mentes das crianças, as mais pequenas, já estão desde a tenra idade, ocupada por objetos e cenas que as mantem totalmente alheias ao que se está passando no mundo, tanto no que diz respeito ao presente e principalmente quanto ao futuro.
Este cenário é deslumbrante por um lado e muito preocupante por outro.  Vemos nele, a humanidade sendo sugada até mesmo do direito de pensar na eternidade das suas almas e, ao mesmo tempo sendo submergida no ocaso, devido ao consumo de todo o tempo do seu viver, em atividades que se relaciona com ele.
Estamos contemplando um cenário de ocupação absoluta em coisas transitórias, de desconhecimento de Deus, de desconhecimento do estado de pecado e, principalmente, da perdição eterna. O inimigo montou um teatro e profissionalizou inúmeros professores, os quais estão preparando a humanidade, desde a mais tenra idade, para servir seus interesses.
Infelizmente, os próprios pais cristãos não estão enxergando este abismo, onde esta evolução cientifica nos está colocando. Estamos investindo nossos recursos e ajudando, sem perceber, na consolidação deste projeto maligno. O apóstolo Paulo há quase dois milênios, falando pelo Espírito Santo, já descrevia este cenário no qual nós estamos vivendo, disse ele:
 “SABE, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela” (2 Tim. 3:1-5).

O momento é grave e o tempo nos tem vencido; somos ocupados demais, temos muitas despesas, muitos gastos, e precisamos fazer provisões para nossos familiares, pois, as condições sob as quais vivemos nos impõem tais regras.
Esta é a realidade sob a qual eu e você vivemos, e não somos mentirosos e nem desonestos quando fazemos estas afirmações. Vivemos sob o jugo do padrão de vida que levamos e ainda não estamos contentes com ele, procuramos sempre um pouco mais. Há se aprendêssemos a lição que Paulo ensinou a Timóteo quanto a este assunto. Novamente recorramos aos seus ensinos:
 “Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes” (1 Tim. 6:6-8).

Este é, repito, o cenário que o inimigo preparou para nós, e nós sem fazer as contas (Luc. 14;28, 31) do custo mergulhamos nele, e não sabemos quais serão as consequências que virão. Nossa oração é que o Senhor nos ajude a humilhar e depender exclusivamente Dele para encontramos, segundo a sua orientação, uma saída deste caos. 

A passagem de Jó citada no titulo deste artigo coloca diante de nós uma questão muito solene. Sabemos que este patriarca passou por experiências diversas e inusitadas em sua vida. Pelas suas próprias palavras vemos que o tema da sabedoria tem prevalecido no seio da humanidade por todas as gerações, e o desvendar dos mistérios que cercam a criação e a raça humana, tem ocupado suas mentes e seus corações em todos os tempos.

Pergunta Jó por duas vezes:
     “Porém onde se achará a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência? ... Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?” (Jó 28:12 e 20).

Jó afirma que o homem não conhece seu valor, e mais, que ela não está na terra dos viventes (verso 13),e, ainda: “está encoberta aos olhos de todo o vivente, e oculta às aves do céu” (verso 21); no entanto, ele mesmo descreve a sua preciosidade em vista dos valores conhecidos e conclui dizendo que o valor da sabedoria é melhor que o dos rubis.

Apesar de todos os avanços da ciência dos homens, para Jó e para o apóstolo Paulo ela não chegou a lugar nenhum. Paulo disse aos sábios coríntios que Deus tornou louca a sabedoria do mundo (1 Cor. !:20), e mais, que ela se aniquila (2:6).

Então, onde está a verdadeira sabedoria? Acompanhemos o raciocínio de Jó. Ele diz “Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar” (verso 23). Eis a razão porque o apóstolo Paulo tinha toda autoridade para dizer aos coríntios as palavras dos versos 7 e 8 do capitulo 2: “falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória; A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao Senhor da glória”.

Há um assunto que  faz parte da história humana, desde Adão, e sobre o qual nunca houve nenhuma controvérsia da parte do homem contra o veredito de Deus. O Homem tem questionado quase tudo, e uma das questões mais atacadas foi a criação e, para obter um suporte para sua tese, inventou a teoria da evolução. Outro ponto de que não tem faltado ataques de toda sorte é quanto ao destino da alma na eternidade, principalmente dos infiéis, e para tranquilizar as mentes insubmissas e desobedientes criou-se outra teoria, a da reencarnação; e muitas outras coisas o homem, sob a orientação de Satanás, tem criado, para aplacar a sua consciência e continuar submerso no pecado.
Entretanto, aquilo que mais atormenta o homem nesta vida, ele não conseguiu enxergar um escape. Aqui a ciência tem se debruçado em todos os seus recursos, feitos uso de todos os meios disponíveis, mas não avançou nem um milímetro sequer desde Adão até hoje. Estou a falar da morte. Pode-se atribuir uma evolução à raça humana, pode-se voltar anos luzes atrás da história, pode-se encontrar fundamentos para explicar a origem de tudo, mas jamais encontraram, uma minúscula brecha por onde pudessem contradizer a morte.
Todos os entusiastas da evolução morreram; todos os defensores da reencarnação também morreram e jamais foram encontrados aqui,. O veredito divino reina soberano e não há forma de contestá-lo: “Ao homem está ordenado morrer uma vez” (Heb. 9:27). Os cemitérios estão a cada dia proclamado a sua realidade; a mídia falada, escrita, televisada, transmitida por outros mais diversos meios, reserva em suas páginas espaços para sua notificação.

O homem treme em pensar na morte, mas em nada altera seu trajeto; Deus disse: “O salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23) e não há contra regra. 

J.B.Carneiro

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