Acontecimentos no livro de Apocalipse.
"Depois disso Eu olhei, e, contemplei uma porta aberta no paraíso: e a primeira voz que ouvi era como se fosse de uma trombeta conversando comigo, a qual disse: Sobe aqui, e Eu vou mostrar-te as coisas que deve ser daqui em diante" (Apoc. 4:1 KJV).
A história da igreja passou e então uma nova ordem de coisas segue. Nesta nova ordem temos bençãos eternas para os redimidos, e uma série terrível de juízos para os que rejeitaram a redenção de Deus.
Deus vai justificar Seu Amado Filho no cenário onde Ele foi rejeitado, humilhado e morto.
Três vezes lemos em Apocalipse dAquele que foi morto.
"Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu" (2:8).
"Digno é o Cordeiro, que foi morto" (5:12).
"Escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13:8).
30 vezes temos a palavra trono (s) neste livro.
Destas trinta, três não se refere ao trono de Deus.
Em cap. 2:13 lemos do trono de Satanás, isto em Pérgamo.
Cap. 13:2 lemos do trono do dragão.
E finalmente em cap. 16:10 lemos do trono da besta.
As demais referem-se ao Cordeiro e aos que se associaram com Ele, seja anjos ou homens.
17 destas ocorrências estão em capitulos 4 e 5 deste livro, naqueles acontecimentos no céu.
A frase "ASSENTADO SOBRE O TRONO" ocorre 9 vezes neste livro.
Uma vez lemos esta angustiosa expressão:
"Escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro" (6:16).
Enquanto que em cap. 5:8,9 temos os 4 animais e os 24 anciãos prostrados diante do Cordeiro cantando o novo cântico.
Nos versos 11 e 12 deste capítulo temos a grande voz dos anjos. Ambos, animais, anciãos e anjos proclamam que o Cordeiro é “DIGNO”.
Os primeiros falam da dignidade do Cordeiro em “tomar o livro e abrir o selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação.”
Os segundos (os anjos) falam da sua dignidade em “receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças.”
Depois em 5:13 lemos que toda criatura está dizendo:
"Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre."
Que contraste entre as experiências do capítulo 5 e os do capitulo 6. Enquanto no capitulo 5 temos o júbilo da sua exaltação e glória; no capítulo 6 temos a angústia, o pavor daqueles que o rejeitaram quando o sexto selo é aberto (v. 12).
Quão preciosas são as palavras desta poesia:
“No Cordeiro já minha alma
Seu descanso eterno tem.
Deus contente está com Cristo;
Eu contente estou também.”
Diz o hino 242 do H. C.
Fora do Cordeiro não há nada. Só desilusão, sofrimento, angústia, etc.
Quão consolador foi para João a visão do Cordeiro que foi morto (Apoc 5:6)!
Quão consoladora é para mim e para todo o que crer, esta mesma visao!
É completamente diferente da experiência daqueles do cap. 6:16 que disseram: “Escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro”.
“Bendito seja Deus
Que deu Seu Filho para nos remir,
O Dom dos dons, sem preço nos pedir:
Bendito seja Deus!
Quem nos condenará?
Pois ressurgiu Aquele que morreu
E está sentado com o Pai no céu;
Quem nos condenará?
(H. C. 510).
BENDITA ESPERANÇA!
“Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas... Ouvi toda a criatura... dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre... E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre” (Apoc 4:10; 5:13,14).
Amém!
JCarneiro
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