terça-feira, 8 de agosto de 2017

A BÍBLIA Sua suficiência e supremacia

BÍBLIA
Sua suficiência e supremacia

C. H. Mackintosh


                                                                                                  
     Conhecemos algumas pessoas que querem persuadir-nos veementemente, de que as coisas estão completamente mudadas desde que a Bíblia foi escrita e, por isso, necessitamos de outra direção distinta daquela que nos proporcionam suas preciosas páginas. Essas pessoas nos dizem que a sociedade agora não é a mesma que a de então; e que a Humanidade tem feito progressos; que tem havido muito desenvolvimento dos poderes da natureza, dos recursos da ciência e das aplicações da filosofia, de forma que alguém querer sustentar a suficiência e supremacia da Bíblia numa época como a atual, só pode ser tachado de retrógrado, ignorante ou tonto.

     Pois bem, aqueles que nos dizem estas coisas podem ser pessoas muito inteligentes e instruídas, porém não temos nenhum temor em dizer-lhes que, a este respeito, erram “ignorando as Escrituras e o poder de Deus” (Mateus 22:29). Sem qualquer dúvida desejamos manter o devido respeito ao saber, ao gênio e ao talento sempre que o encontrarmos em seu devido lugar e em seu justo labor; porém, quando encontramos os tais indivíduos alçando suas arrogantes cabeças por cima da Palavra de Deus, quando lhes achamos assentados como juízes, maculando e desprestigiando aquela incomparável revelação, sentimos que não lhes devemos o menor respeito e, certamente, lhes trataremos como agentes do diabo que se esforçam por sacudir aqueles eternos pilares, sobre os quais tem descansado sempre, a fé do povo de Deus. Não podemos ouvir nem por um momento a homens - por mais profundo que sejam seus discursos e pensamentos - que usam tratar o Livro de Deus como se fora um livro humano e falar dessas páginas que foram compostas pelo Deus todo sábio, todo-poderoso e eterno, como se fosse produto de um mero mortal, débil e cego.

     É importante que o leitor veja claramente que os homens ou devem negar que a Bíblia é a Palavra de Deus, ou devem admitir sua suficiência e supremacia em todas as épocas e em todos os países, em todos os períodos e em todas as condições do gênero humano. Deus tem escrito um livro para guiar o homem, e nós sustentamos que esse livro é amplamente suficiente para esse fim, sem importar quando, onde ou como encontraremos o seu destinatário. “Toda a Escritura inspirada por Deus... a fim de que o homem de Deus seja perfeito (grego: a[rtiov")[1], inteiramente preparado para toda boa obra” (2.ª Timóteo 3:16-17). Isto seguramente é suficiente. Ser perfeito e estar inteiramente preparado deve necessariamente implicar a independência do homem de todos os argumentos humanos da Filosofia e da pretendida Ciência.

     Sabemos muito bem que ao escrever assim nos expomos à zombaria do instruído racionalista e do culto e ilustre filósofo, contudo não importamos com as suas críticas.

    Admiramos grandemente a maneira como uma mulher piedosa - ainda que, sem dúvida, analfabeta - resistiu um homem erudito que estava intentando convencê-la que o escritor inspirado havia cometido um erro ao afirmar que Jonas esteve no ventre de uma baleia[2]. Ele a assegurava que tal coisa não poderia ser possível, pois,  a historia natural da baleia demonstra que ela não podia tragar algo tão grande. “Bom — disse a mulher — eu não tendo muito conhecimento da história natural, mas sei isto: se a Bíblia me dissesse que Jonas engoliu o grande peixe, eu creria.” Agora, é possível que muitos pensem que esta pobre mulher se encontrava sob a influência da ignorância ou da cega credulidade; porém, de minha parte, prefiro ser a mulher ignorante que confia na Palavra de Deus do que o instruído racionalista que procura menosprezar a autoridade da palavra. Não temos a menor dúvida quanto a quem estava na posição correta.

    Porém, ninguém venha a supor que preferimos a ignorância do que o saber. Ninguém imagine que menosprezamos os descobrimentos da Ciência ou que tratamos com desdém os sucessos da sã Filosofia. Longe disto. Damos-lhes o maior respeito em sua própria esfera. Não podemos expressar quanto apreciamos o labor daqueles homens sábios que dedicaram suas energias ao trabalho de estudar e corrigir o texto sagrado, dos diversos erros e alterações que, através dos séculos, foram introduzidos nele, por causa do descuido e da fraqueza dos copistas, de que o astuto e maligno inimigo soube tirar proveito. Todo esforço realizado com vista a preservar, desenvolver, ilustrar e dar vigor às preciosas verdades da Escritura nós estimamos em alto grau; contudo, por outro lado, quando achamos homens que fazem uso de sua sabedoria, de seu conhecimento e de sua filosofia com o objetivo de danificar o sagrado edifício da revelação divina, cremos que é nosso dever alçar nossas vozes da maneira mais forte e clara contra eles e advertir ao leitor, solenemente, contra a funesta influência de tais indivíduos.

     Cremos que a Bíblia, tal como foi escrita nas línguas originais - hebraico e grego -, é a mesma Palavra do sábio e único Deus verdadeiro, para quem um dia é como mil anos e mil anos como um dia, que vê o fim desde o principio, e não só o fim, mas todos os períodos do caminho do homem sobre a terra. Seria, pois, uma positiva blasfêmia afirmar que “temos chegado a uma etapa de nossa carreira na qual a Bíblia não é suficiente”, ou que “estamos obrigados a seguir um rumo fora de seus limites, onde acharemos muita instrução e direção para o tempo atual e para cada momento de nossa peregrinação terrena”. A Bíblia é um mapa perfeito, no qual cada exigência do navegante cristão tem sido prevista. Cada rocha, cada banco de areia, cada recife, cada cabo, cada ilha, tem sido cuidadosamente assentados. Todas as necessidades da Igreja de Deus para todos aqueles que confiam, tem sido plenamente providas. Como poderia ser de outro modo se cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus? Poderia a mente de Deus ter projetado ou seu dedo haver traçado um mapa imperfeito? Impossível! Ou devemos negar a divindade, ou admitir a suficiência do “Livro”. Nos agarremos tenazmente a segunda opção. Não existe meio termo entre estas duas possibilidades. Se o livro é incompleto, não pode ser de Deus; se é de Deus, deve ser perfeito. Porém se vermos obrigados a recorrer a outras fontes para nos guiar e instruir, com referência à Igreja de Deus e aqueles que nela confiam – seja em qualquer lugar - então a Bíblia é incompleta e, portanto, não pode ser de Deus de modo algum.


A tradição

     Querido leitor, que devemos fazer então? A onde devemos recorrer? Se a Bíblia não é o manual divino, portanto, não é plenamente suficiente, que fazer? Alguns nos sugerem que recorramos à tradição. Ai, que guia miserável! Tão logo que nos acharmos infiltrados no amplo campo da tradição, nossos ouvidos se verão sobressaltados por causa de dez mil estranhos e discordantes sons. Pode ser que nos encontremos com uma tradição que pareça muito autêntica, muito venerável, digna de todo respeito e confiança e nos encomendemos assim a sua direção; porém, nem bem o façamos, outra tradição se cruzará por nosso caminho reclamando com toda força nossa atenção e conduzindo-nos numa direção totalmente oposta. Assim acontece com a tradição. A mente se confunde e alguém acorda no alvoroço, como em Éfeso, a respeito do qual lemos que “uns, pois, clamavam de uma maneira, outros de outra; porque o ajuntamento era confuso” (Atos 19:32). O fato é que necessitamos de uma norma perfeita, e ela só pode ser encontrada na revelação divina, a qual, como cremos, deve estar nas páginas de nossa tão preciosa Bíblia. Que tesouro! Como devemos bendizer a Deus por este dom! Como devemos louvar seu nome por sua grande misericórdia, a qual não deixou a sua Igreja pendente da volúvel tradição humana, mas na segura luz divina. Não necessitamos que a tradição auxilie a revelação, no entanto, utilizamos esta última para por a prova aquela. Dar lugar a tradição humana para que venha em auxilio da revelação divina, é o mesmo que utilizar uma frágil vela com o objetivo de ajudar os potentes raios solares do meio dia.


A conveniência

     Ainda existe outro enganoso e perigoso recurso apresentado pelo inimigo da Bíblia e, lamentavelmente, aceito por milhares de integrantes do povo de Deus. Trata-se da conveniência ou do  atrativo argumento de “fazer todo o bem que podermos, sem olhar para quem”, sem prestar a devida atenção à maneira como fazemos tal bem. A árvore da conveniência é uma árvore muito grande, a qual produz os mais diversos e atrativos frutos. Porém, o querido leitor, deve recordar que esses frutos se tornarão amargos como o absinto no final! Sem dúvida, fazer todo o bem que pudermos é algo bom, contudo usemos todo cuidado na forma como fazemos. Não nos enganemos a nós mesmos pela vã ilusão de que Deus aceitará alguma vez, serviços baseados numa positiva desobediência a sua palavra. “Minha oferta a Deus”, diziam os antigos, enquanto, descaradamente passavam sobre o claro mandamento de Deus, como se Ele fosse sentir prazer em uma oferta apresentada de acordo com tal principio. Há uma íntima relação entre o velho “Corbã” e a moderna “conveniência”, pois “não há nada novo debaixo do sol” (Eclesiastes 1:9). A solene responsabilidade de obedecer a Palavra de Deus era evadida mediante o plausível pretexto de “é Corbã”, ou “minha oferenda a Deus” (Marcos 7:7-13).

     Assim sucedeu antigamente. O “Corbã” dos antigos justificou - ou procurou justificar - uma sem número de transgressões a lei de Deus; e a “conveniência” dos nossos tempos, seduz a outros tantos para que traspassem o limite traçado pela revelação divina.

     Pois bem, reconhecemos totalmente que a conveniência oferece os atrativos mais cobiçáveis. Parece algo mui prazeroso, faz muito bem alcançar os fins de uma benevolência totalmente desinteressada, conseguir resultados tangíveis. Não será assunto fácil, por certo, estimar devidamente o resultado das influências de tais coisas ou a imensa dificuldade de lançá-las fora. Nunca nos sentiremos tentados enquanto nos mantivermos, sobre a estreita senda da obediência, porém, ao contemplar fora dela, os brilhantes campos da conveniência, por um e outro lado, exclamamos: “Ai, estou sacrificando minha utilidade por uma ideia”! Sem dúvida, então o que ocorreria se tivéssemos um fundamento para essa “ideia”, assim como temos para as doutrinas fundamentais da salvação? A pergunta é: Qual é a ideia? Ela está baseada sobre “assim diz o Senhor”? (Amós 5:16). Se for assim, então agarremo-nos a ela tenazmente, ainda que dez mil partidários da conveniência estejam proferindo contra nós o penoso referendo do cego fanatismo. Há um imenso poder na resposta breve, porém, objetiva dada a Saul: “Tem porventura Jeová tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura de carneiros” (1.º Samuel 15:22). A palavra de Saul foi sacrifícios, a de Samuel foi obediência. Sem qualquer dúvida o balido das ovelhas e o bramido dos bois eram convidativos e chamativos. Eles seriam considerados como provas substanciais de que algo estava sendo feito; enquanto que, por outro lado, a senda da obediência parecia estreita, silenciosa, solitária e infrutuosa. Porém, quão penetrantes foram as palavras de Samuel: “O obedecer é melhor que os sacrifícios”! Que vitoriosa resposta aos mais eloquentes defensores da conveniência! Sábias palavras e das mais convincentes, as quais nos ensinam que é melhor manter-se firme como uma estátua de mármore sobre a senda da obediência, do que conquistar os fins mais desejáveis mediante a transgressão de um claro preceito da Palavra de Deus.

     Todavia, ninguém imagine que devemos ser como uma estátua na senda da obediência. Longe disto. Há serviços preciosos e extraordinários para serem realizados pelos obedientes, serviços que só podem ser desempenhados por homens assim e que devem toda sua preciosidade ao fato de serem frutos da simples obediência[3]. Certamente, esses serviços podem não encontrar lugar no registro público da ocupada e agitada atividade do homem; mas eles estão registrados no alto e serão publicados em seu devido tempo. Como nos dizia com frequência um querido Irmão: “O céu será o lugar mais seguro e feliz para ouvir acerca da nossa obra aqui embaixo”. Não percamos isto de vista, e prossigamos nosso caminho com toda simplicidade, buscando em Cristo, o Senhor, toda direção, poder e benção. Que Sua bendita aprovação seja suficiente para nós. Que não sejamos achados olhando de lado com a intenção de conseguir a aprovação de um pobre mortal, cujo fôlego está em seus narizes, nem procurando encontrar nossos nomes no meio dos reluzentes registros dos grandes homens desta época. O servo de Cristo deve por seu olhar longe de todas estas coisas. Sua grande ocupação é obedecer. Seu objetivo não deve ser fazer todo o possível, mas simplesmente fazer o que lhe é ordenado. Isto torna tudo muito claro e, além disso, ele fará da Bíblia algo precioso, como o depósito da vontade do Mestre, à qual ele deve procurar continuamente, para saber o que tem de fazer e como fazer. Nem a tradição, nem a conveniência, serão de utilidade para o servo de Cristo. A pergunta vital é: “Que diz a Escritura”? (Romanos 4:3; Gal. 4:30).
     Isto resolve tudo. Não deve haver nenhuma apelação a respeito de uma decisão da Palavra de Deus. Quando Deus fala ao homem, resta a submissão. De maneira nenhuma é isto uma questão de obstinada adesão as ideias próprias do homem. É justamente, tudo ao contrário. É uma adesão reverente à Palavra de Deus. Que o leitor pondere isto claramente. Com freqüência sucede que, quando alguém está decidido, pela graça, a agir de acordo com a Escritura, é declarado dogmático, intolerante e impetuoso; e, sem duvida, devemos velar por nosso temperamento, espírito e estilo, ainda quando procuramos agir em conformidade com a Palavra de Deus. Procuremos manter presente em nossa mente que a obediência aos mandamentos de Cristo é justamente o contrário da arrogância, do dogmatismo e da intolerância. Não é de estranhar que, quando um homem dócil e consciente confia sua consciência ao cuidado de seus semelhantes e sujeita sua inteligência às opiniões dos homens, seja considerado como pessoa aprazível, modesta e popular; mas, assim que submeter com reverência à autoridade da Santa Escritura será tido como alguém confiado em si mesmo, dogmático e de mentalidade estreita. Que seja assim. Virá rapidamente o tempo em que a obediência será chamada pelo seu verdadeiro nome e encontrará o seu reconhecimento e recompensa. O crente fiel deve sentir-se contente ao esperar este momento e, enquanto o aguarda, não importa como os homens o chamarão. Todavia, “Jeová conhece os pensamentos dos homens, que são vaidade” (Salmo 94:11).


O racionalismo

      Porém ao finalizar nosso tema, resta-nos  acrescentar a forma de conclusão que existe numa terceira influência hostil, contra a qual o amante da Bíblia terá que estar em guarda ou de sobreaviso. Trata-se do racionalismo ou a supremacia da razão humana. O fiel discípulo da Palavra de Deus deverá resistir a este audaz intruso com a mais firme convicção. Ele tem a presunção de colocar-se como juiz da Palavra de Deus e determinar em que parte ela é digna de Deus e em que parte não, prescrevendo limites à inspiração. Em lugar de submeter-se com humildade à autoridade da Escritura, a qual sobe continuamente para uma região onde a pobre e cega razão jamais a poderá seguir, o racionalista, com todo orgulho que lhe é próprio, procura descer a Escritura a um nível inferior ao Seu verdadeiro nível e acomodá-la ao nível dele. Se a Bíblia declara algo que não concorda, ainda que no mínimo, com as conclusões do racionalismo, então - ele alega - tem que haver alguma falha. Se Deus diz algo que a pobre, cega e pervertida razão não pode conciliar com suas próprias conclusões - as quais, note-se, a maioria das vezes são os absurdos mais grosseiros – então, Ele é excluído do seu próprio livro.

    E isto não é tudo. O racionalismo nos priva da única norma perfeita de verdade e nos conduz para uma região na qual prevalecem as mais tenebrosas incertezas. Procura afastar-nos da autoridade de um livro no qual podemos crer em tudo e, conduz-nos para um campo de especulação no qual não podemos estar seguros de nada. Sob o domínio do racionalismo, a alma é como uma embarcação desprendida de suas cordas de segurança no porto da revelação divina e se verá balanceada como uma rolha sobre a turbulenta e devastadora corrente do asceticismo universal.

    Pois bem, não esperamos convencer a um consumado racionalista, ainda que o mesmo fosse convencido a examinar nossas modestas páginas, o que é algo muito improvável. Nem poderíamos esperar ganhar para nosso modo de pensar o decidido defensor da conveniência, ou o ardente admirador da tradição. Nem temos a competência, nem o tempo livre, nem o espaço para entrar nesta linha de argumento como se fosse necessário buscar tais fins. Contudo, desejamos que o leitor cristão perceba, a partir da leitura cuidadosa deste artigo, de um modo mais profundo, a preciosidade de sua Bíblia. Desejamos fervorosamente que as palavras - BÍBLIA -, Sua suficiência e supremacia sejam gravadas, em grandes e profundos caracteres, na tábua do coração do leitor (veja Provérbios 7:3).

     Sentimos que temos um solene dever a cumprir, em um tempo como o presente, no qual a superstição, a conveniência e o racionalismo estão todos em plena atividade, como tantos outros agentes do diabo, em seus esforços para abalar os fundamentos da nossa santíssima fé. Devemos esta fé àquele bendito volume inspirado, do qual temos bebido correntes de vida e paz, para prestar nosso débil testemunho, ainda que muito frágil, à divindade de cada uma de suas páginas, para desta forma expressar, permanentemente, a nossa profunda reverência à sua autoridade e a nossa convicção por sua suficiência divina para todas as necessidades, seja, do crente individualmente ou da Igreja coletivamente.

     Instamos com persistência aos nossos leitores a valorizar constantemente as Santas Escrituras, e também, nos mais prementes termos, que guardemo-nos de toda influência - seja da tradição, da conveniência ou do racionalismo - que venha a enfraquecer a sua confiança naqueles oráculos celestiais. O espírito e os princípios que hoje prevalecem, exigem que agarremos tenazmente às Escrituras e a entesouremos em nossos corações e sujeitemos a sua santa autoridade.

     Queira Deus Espírito, o autor da Bíblia, produzir no escritor e no leitor destas linhas, um amor mais ardente por essa mesma Bíblia! Queira Ele equalizar nosso conhecimento prático com seu conteúdo e conduzir-nos a uma submissão mais completa aos seus ensinos em todas as coisas, para que Deus seja glorificado ainda mais em nós, por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Autor: C. H. Mackintosh

Extraído de verdadespreciosas.com.ar

Traduzido por:
João Batista Carneiro
Agosto de 2008.

 












[1] N. do A.— O leitor deve saber que a palavra traduzida “perfeito” aparece unicamente aqui em todo o Novo Testamento. Esta palavra (grego: a[rtio") significa “disposto”, “completo”, “bem ajustado”, como um instrumento com todas suas cordas; uma máquina com todas suas partes; um corpo com todos seus membros, conjunturas, músculos e nervos. O terno usado para “perfeito” é, no grego, tevlio", o qual significa “o alcance do fim moral”, em qualquer coisa particular. (C. H. M., The man of God — O homem de Deus, pág. 2).

[2] N. do T.— Note-se que a Bíblia não fala de uma baleia —como alegava este homem - mas de “um grande peixe” (Jonas 1:17).

[3] N. do A. - Que modelo temos disto em nosso bendito Senhor! Durante trinta anos ele viveu aqui embaixo em submissão, sendo conhecido pelos homens somente como “o carpinteiro” (Marcos 6:3), mas conhecido pelo Pai - e isto para Seu prazer - como o Unigênito de Deus, a oferta de Levítico 6:19-33 inteiramente queimada sobre o altar.

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