sexta-feira, 14 de junho de 2019

O Peitoral do Juízo.


O Peitoral do Juízo.

Êxodo 28:15-30.

Farás também o peitoral do juízo de obra esmerada, conforme à obra do éfode o farás; de ouro, de azul, e de púrpura, e de carmesim, e de linho fino torcido o farás. Quadrado e duplo, será de um palmo o seu comprimento, e de um palmo a sua largura. E o encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras; a ordem de um sárdio, de um topázio, e de um carbúnculo; esta será a primeira ordem; E a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma safira, e de um diamante; E a terceira ordem será de um jacinto, de uma ágata, e de uma ametista; E a quarta ordem será de um berilo, e de um ônix, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus engastes (Ex. 28:15-20).

Também farás para o peitoral cadeiazinhas de igual medida, obra trançada de ouro puro. Também farás para o peitoral dois anéis de ouro, e porás os dois anéis nas extremidades do peitoral (EX. 28:22,23).

E ligarão o peitoral, com os seus anéis, aos anéis do éfode por cima, com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto de obra esmerada do éfode; e nunca se separará o peitoral do éfode. Assim Arão levará os nomes dos filhos de Israel no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória diante do SENHOR continuamente. Também porás no peitoral do juízo Urim e Tumim, para que estejam sobre o coração de Arão, quando entrar diante do SENHOR: assim Arão levará o juízo dos filhos de Israel sobre o seu coração diante do SENHOR continuamente (Ex. 28:28-30)..





No capitulo 28 de Êxodo encontramos as descrições dadas pelo Senhor sobre as vestimentas sacerdotais, as quais representam as diversas funções e os atributos dos sacerdotes. Neste artigo iremos abordar apenas o peitoral do juízo, mas seria de grande proveito para todo leitor da palavra de Deus considerar todo o capitulo.

Impressiona-nos as descrições que o Espírito Santo nos dá do peitoral do Juízo. Primeiro vemos os materiais com os quais ele foi concebido; depois temos as descrições do seu tamanho; em seguida vemos uma ordem estabelecida por Deus, bem como, as orientações sobre a forma como esta ordem deveria ser seguida; e também temos as instruções sobre os objetos que deveriam ligar este peitoral ao Éfode. E finalmente, o Urim e o Tumim. Tudo bem ordenado e detalhado pela mão soberana do Senhor.

Mas diante de tudo isto, surge uma pergunta: Porque Deus fez tudo assim tão precioso e formoso? Encontrar resposta para esta interrogação constitui num grande desafio e requer exercícios espirituais na presença de Deus, pois, somente Ele, sendo o arquiteto da concepção de tudo isto, poderá explicar o seu significado para nós. Assim, conforme temos no evangelho de João, o Espírito Santo foi enviado a este mundo para nos ensinar todas as coisas “Esse vos ensinará todas as coisas” (Jo. 14:26), e nos guiar em toda verdade “Ele vos guiará em toda verdade” (Jo 16:13). Então contando com a sua ajuda e direção nos propomos a descrever alguns pensamentos sobre esta parte tão rica e significativa da Palavra de Deus.

Os Materiais.

Como descrito acima, primeiro temos os materiais e apenas me limitarei a dar alguns detalhes sobre seu significado e importância. Os materiais com os quais o peitoral do Juízo foi feito e descrito nas paginas inspiradas são: Ouro, azul, púrpura, carmesim, e linho fino torcido.

O ouro nas escrituras fala daquilo que é divino, fala da glória, do resplendor e da beleza que há no Senhor Jesus.  O azul fala da sua natureza celeste, do homem do céu (Jo. 3:13, 31; 6:38, 42, 50, 51); a púrpura é um símbolo da realeza dos Gentios. João registrou que quando os soldados romanos humilhavam e zombavam dos direitos do nosso Senhor, eles o vestiram de púrpura (Jo 19:2). O carmesim ou escarlata, por sua vez, fala da glória humana e também da realeza judaica. Davi quando lamentava a morte de Saul e Jônatas disse: “Vós, filhas de Israel, chorai por Saul, que vos vestia de escarlata em delícias, que vos fazia trazer ornamentos de ouro sobre as vossas vestes (2 Sam. 1:24) expressando a beleza que lhes foi atribuída. Vemos também no Evangelho de Mateus, onde o Senhor Jesus é apresentado com o Filho de Davi, o rei e também como o Ungido, o Messias, o qual os soldados o cobriram com uma capa de escarlate e escarneciam Dele dizendo: “Salve, Rei dos Judeus” (Mat. 27:28,29).

Nisto podemos ver o que acontecerá no futuro quando o Senhor Jesus estabelecer o seu reino e reinará sobre todos, quer judeus, quer gentios. Por último, temos o linho torcido que é uma figura da pureza imaculada do nosso Salvador.

 No tabernáculo as vestes sacerdotais eram feitas dele (Ex. 28:39-43) e no dia da expiação, que é chamado o grande dia, Arão se vestias com vestes de linho fino torcido ao entrar na presença de Deus tipificando a plena pureza Daquele do qual ele (Arão) era apenas uma sombra.

Assim, vemos expressas nestes materiais sombras ou figuras do Senhor Jesus, o verdadeiro Sumo Sacerdote; embora elas estivessem muito aquém da real glória e beleza da sua Pessoa; entretanto, temos nelas os vários aspectos dos quais a sua Bendita Pessoa é composta, ou seja: Divina, celestial, majestosa e humana; o Deus Unigênito no mundo revelando Aquele que jamais foi visto por alguém (Jo. 1:18). Vemo-lo também como o soberano dos reis da terra (1 Tim 6:15) em toda majestade imperial, governando os povos com equidade e justiça e, principalmente, como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação (Heb. 9:11). Mas onde estavam sobrepostas estas pedras? No peito do Sumo Sacerdote, do qual Arão era somente uma figura.

Suas medidas ou tamanho.

Em seguida vemos que o peitoral era quadrado, ou suas dimensões eram iguais, não havia nele nenhuma diferença em tamanho; seja qual for o ângulo que o contemplássemos víamos uma igualdade perfeita. Assim é o Senhor Jesus também, onde quer que o observemos nas escrituras veremos que não existe nenhuma diferença em sua admirável Pessoa. Ele é destacado nos evangelhos como o mesmo Jesus (Luc. 3:23; 24:15, 36; Jo. 2:24; 4:44); isto é belo e admirável!  Se o contemplamos em Nazaré, na casa de José e Maria lemos que era-lhes submisso (Luc. 2:51). Se o seguimos até a idade adulta, quase trinta anos diz Lucas 3:23; que o Pai abre o céu e diz acerca Dele: “Este é meu Filho Amado em que me comprazo” (Luc. 3:22). Onde quer que o contemplemos veremos a mesma e imutável Pessoa (Heb. 13:8). Sim, como diz a noiva: “Ele é totalmente desejável” (Cantares 5:16)!

As quatro ordens das pedras.

Seguindo um pouco mais adiante temos quatro ordens de pedras, as quais deveriam encher o peitoral, e não eram quaisquer pedras; era aquilo que de mais precioso encontramos nesta classe de materiais. Eram em número de doze, e estavam distribuídas em quatro ordens de três pedras. Nas escrituras. conforme escreveu F. W. Grant, o numero quatro tem pelo menos três significados. “Primeiro é o símbolo da fraqueza da criatura em contraste com o Criador, numa composição de dividida por 2. Segundo é o numero da soberania e revelação do Criador, esta na composição 3 + 1. Por último, em terceiro lugar, apresenta uma divisão real apontando para algo mal, na multiplicação 2 x 2”.

Já o numero três fala da realidade, da essência e da plenitude; é também o numero da revelação.  Deus se revelou plenamente a nós, por isso conhecemos as três pessoas da Trindade. Enquanto estas três pessoas não fossem plenamente conhecidas, Deus não estava totalmente revelado. Portanto, tudo quanto Deus faz, ele o faz com objetivo de dar-se a conhecer à criatura humana, a obra prima da sua criação. Assim observando os parâmetros estabelecidos por Deus, no peitoral do juízo, vemos que aquelas quatro ordens de pedras foram ali engastadas e ninguém poderia retirá-las dali. Foram colocadas no peitoral para que pudessem brilhar ante os olhos de todos os filhos de Israel, os quais, em figura, podiam contemplar as indescritíveis belezas daquele que Arão representava.

Agora, esta preciosa visão, aquele brilho radiado por elas, não era o resultado da observação de uma pedra somente, mas o glorioso esplendor que emanava do conjunto todo. Era impossível que alguém olhasse para aquele peitoral e não admirasse a beleza da luz que raiava daquelas variedades de cores. Podemos imaginar como era lindo e precioso aqueles raios de luz que dali fluíam, que mistura perfeita e harmônica de rara beleza. A luz nunca pode obscurecer uma pedra preciosa, pelo contrário, aumenta mais o seu brilho. A excelência dela reside no fato de que quanto maior é a luz que incide sobre ela; maior será  seu esplendor.

Em cada uma daquelas pedras foram gravados os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Seus nomes foram ali gravados por determinação divina e fazia parte, mesmo que ocultamente, não só dos favores do serviço sacerdotal, mas também, dos raios de luz, que o peitoral emitia. O fato de serem introduzidos num lugar tão especial e numa proximidade tal, demonstra que Deus jamais se esquecerá dos seus. Quando o Sumo Sacerdote entrava na presença de Deus, levava naquele peitoral continuamente em seu coração, para memória, diante do Senhor os Filhos de Israel, representados por aqueles doze nomes ali inscritos. Certamente, o Senhor em ver aqueles nomes lembrava-se da aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó acerca deles. Tudo isto é muito belo e instrutivo e perfeito!

A epístola aos Hebreus nos conta detalhes do verdadeiro Sumo Sacerdote do qual aquele era apenas uma figura. Nela aprendemos que Ele pode socorrer (Heb. 2:18); pode compadecer (Heb. 4:15); pode salvar totalmente porque vive sempre para interceder por eles (Heb. 7:25). Temos que reconhecer que nos covinha tal Sumo Sacerdote que penetrou os céus e não somente isto, mas também, adorar aquele que fez tal provisão para nós.

Mas é interessante pensar que no brilho emitido por aquelas pedras, em toda aquela beleza e esplendor, nada era visto dos nomes ali inscritos; aquelas cores manifestavam as belezas das pedras onde estavam fixados, no entanto, a memória dos seus nomes estava ali gravada. O que os incluiu ali não foi o brilho das pedras e nem a beleza e valor de cada uma delas, mas foi à providência divina. Os nomes estavam nelas por ordenação do Deus de Abraão e nada podia mudar ou alterar esta ordem. O brilho por mais lindo que fosse não podia apagá-los. Tudo era uma operação de Deus e fazia parte dos seus planos e propósitos.

Outra coisa de extrema beleza que podemos aprender nestas figuras diz respeito a nossa condição em Cristo. Aprendemos em Romanos 8 que: “Nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rom. 8:1). Depois somos ensinados que ninguém pode intentar nos acusar; menos nos condenar, pois, nada pode nos separar do amor de Cristo (Rom. 8:33-35). Em resumo o brado do apostolo não poderia ser outro a não ser um hino de louvor, uma adoração Àquele que conquistou tudo isto para nós (Rom. 11:33-35).

Mas voltando a pensar naquelas quatro ordens de pedras e na beleza que delas emanava, o que mais podemos ver nelas? Acerca de nós absolutamente nada, pois, como já dissemos aqueles nomes eram ofuscados para poder brilhar aquele que os colocou ali, e o qual elas manifestavam; por isso o brilho vindo do peitoral não refletia os nomes que ali foram gravados, mas, sim, manifestava a glória daquele, do qual o peitoral era uma sombra. Aquele conjunto de pedras e o brilho que dali emanava, com toda a sua preciosidade, falava daquele que pela graça de Deus provou a morte por todo homem (Heb. 2:9).

E assim é agora também, a cruz e seus resultados, bem como,  todo o seu esplendor fazem brilhar de uma maneira majestosa e gloriosa a infinita graça de Deus. Vemos nela o lugar onde Deus condenou na carne os nossos pecados e os julgou para sempre na Bendita Pessoa do Senhor Jesus.

Aquele peitoral não fala nada de nós, nada vindo do nosso ego pode ser visto nele; mesmo estando os nomes ali gravados. Tudo que me diz respeito, tudo quanto pertence ao meu eu, tudo foi julgado e condenado no Senhor Jesus. Eis uma lição importante para aprendermos quando olhamos para a Cruz, nada posso ver de mim a não ser que os meus pecados foram todos julgados e condenados no Senhor Jesus e que Deus promete não haver mais memória deles.

Assim, também é no peitoral, seja qual for o ângulo da nossa contemplação, nada podemos ver dos filhos de Israel, seus nomes foram ali gravados por pura graça; as belezas que estas pedras transmitiam manifestavam, nesta diversidade de cores, Àquele que o planejou e concebeu; isto é maravilhoso e próprio das obras de Deus.

Outra coisa que nos causa admiração naquelas pedras é o fato de não termos informações sobre qual nome deveria ser gravado em tal ou qual pedra. É verdade que os valores delas, bem como, sua beleza eram diferenciados, mas o Senhor não ordenou que a gravação dos nomes dos filhos de Israel obedecesse ao seu valor nominal ou a sua beleza (Ex. 28:21). Se isto tivesse ocorrido iriamos pensar na distinção de um filho em relação ao outro; mas isto não aconteceu. Podemos até pensar que as gravações obedeceram à ordem que temos nas escrituras quanto ao nascimento deles (Gên. 35:22-26), mas não podemos assegurar isto. Toda esta omissão é muito sugestiva. Aprendemos na linguagem das escrituras que o Senhor não faz acepção de pessoas (Deut. 10:17; 2 Cron. 19:7; Jó 34:19; Atos 10:34; Rom. 2:11; Efe. 6:9; Tia. 2:1; 1 Pe. 1:17).

Estes pensamentos nos conduzem ao Novo Testamento e, em especial, a primeira epistola aos Coríntios, capitulo 12, onde encontramos os dons espirituais. Ali aprendemos que “Deus colocou os membros no corpo como quis (1 Cor. 12:18). Ele é soberano e ninguém pode contestar sua autoridade; por isso, nenhum membro pode afirmar que não é do corpo, pois “somos corpo de Cristo e seus membros em particular” (vs. 27). O olho não pode dizer a mão não preciso de ti  e nem qualquer outro membro pode assegurar o mesmo, diz o apóstolo: “todos são necessários” (vs. 22). Deus  nos colocou exatamente no lugar ou nos deu o dom com o qual nós podemos servi-lo e agradá-lo.

Voltemos então ao nosso tema. Mas os nomes dos filhos de Israel estavam ali gravados, isto indica que de uma maneira ou de outra, que eles estavam associados com aquele brilho, e se havia esta associação eles também deveriam brilhar como aquelas pedras. Pensando nisto lembramo-nos dos conselhos do Senhor Jesus e do apóstolo Paulo como está registrado pelo Espírito Santo no Novo Testamento.  O Senhor disse: “Vós sois o sal da terra” (Mat. 5:13); disse também: “Vós sois a luz do mundo...e alumia a todo homem” (Mat. 5:14,15); e completou; “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mat. 5:16).  Paulo por sua vez disse que nós “somos para com Deus o bom perfume de Cristo” (2Cor. 2:15).

Restam-nos umas perguntas: Será que o mundo nos vê assim? Será real e verdadeiro que estamos brilhando neste mundo? Se a nosso resposta for sim, perguntamos outra vez: Que tipo de luz pode ser vista em nos? A luz de Cristo ou a luz copiada do mundo? Quando nos vestimos onde nos espelhamos? Em Cristo ou no mundo? Quando divertimos, com que nos exercitamos? Com Cristo ou com o que vem do mundo? Muitas outras interrogações poderiam ser adicionadas aqui, mas penso que estas são suficientes para um autoexame próprio ao pensar na beleza do brilho daquelas pedras. Que o Senhor nos capacite a julgar a nós mesmo diante da sua santa presença.

Já disse o bastante sobre os materiais, agora vamos prosseguir com o exame do nosso texto.

A união.

Também farás para o peitoral cadeiazinhas de igual medida, obra trançada de ouro puro. Também farás para o peitoral dois anéis de ouro, e porás os dois anéis nas extremidades do peitoral (EX. 28:22,23).

E ligarão o peitoral, com os seus anéis, aos anéis do éfode por cima, com um cordão de azul, para que esteja sobre o cinto de obra esmerada do éfode; e nunca se separará o peitoral do éfode (Ex. 28:28).

A análise do nosso texto mostra como o Senhor cuidou de cada detalhe no peitoral; nada passou despercebido, tudo foi cuidadosamente planejado e executado. As vestes sacerdotais deveriam estar inteiramente interligadas, pois, segundo a apreciação do Senhor e os reclames da sua justiça, as necessidades do seu amado povo deveriam ser completamente providas. Por isso as diversas peças que compunham aquelas vestimentas, são nos apresentadas nas escrituras num conjunto que expressa o atendimento destas mesmas necessidades, e este conjunto deveria também ser unido de forma inseparável. Eis a razão porque temos no verso 28 aquelas sublimes palavras: “nunca se separará o peitoral do éfode”.

Estas vestes com todos estes adornos representavam as funções e os atributos do cargo sacerdotal, pois, em tudo, os direitos de Deus deviam ser resguardados e nestes direitos, também as necessidades daqueles que eram os objetos do seu amor que excede todo entendimento.  Assim a união destas peças do vestuário, comunica aos nossos corações que em seus ombros o sacerdote carregava as necessidades do povo (1 Pe. 2:24), enquanto que, em seu coração submetia, com todo amor, estas necessidades à justiça de Deus, sabendo que os seus direitos foram inteiramente atendidos, com base no sacrifício oferecido e no sangue aspergido, onde encontrava graça e favor para perdoar aqueles a favor de quem levava o Éfode.

Este pensamento também nos remete ao Novo Testamento, onde vemos a unidade de Cristo e sua igreja. Paulo escreveu que “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efe. 5:25). Em João 17 na conhecida oração sacerdotal o Senhor Jesus insiste nesta Unidade, mas antes de mencioná-la, o Senhor diz: “Eu te glorifiquei na terra consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo. 17:4). Depois em continuação desta mesma oração, Ele acrescenta: “Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim e que tens amado a eles como me tens amado a mim (Jo 17:11,21-23)

Portanto, ao Éfode estavam ligados à ombreira e o peitoral como destacamos acima, por uma ligadura que nunca poderia ser desfeita. Aquelas laçadas azuis que faziam esta ligação comunica aos nossos corações que estamos unidos ao Senhor Jesus Cristo por laços celestiais, laços inseparáveis. Elas também demonstram a infinita graça de Deus que colocou nossos nomes em seu coração e os uniu a si mesmo, por esta infinita graça, onde nunca podem ser apagados.

Desta forma, o Sumo Sacerdote deveria carregar nos seus ombros os filhos de Israel e isto estava maravilhosamente simbolizado nas duas pedras sardônicas, cada uma com seis dos seus nomes, sobrepostas em seus ombros. Mas, também deveria levar em seu coração estes mesmos nomes, conforme foram gravados nas doze pedras engastadas no peitoral do juízo. Não houve da parte do Senhor e nem poderia haver qualquer esquecimento.

Aquele que poderíamos imaginar ser o menor ou mais frágil dentre eles, estava tão protegido como o mais forte; e não apenas protegido, mas, também unido. Isto trás doçura ao coração saber que indiferentemente do que somos ou do que possam pensar de nós, estamos igualmente protegidos e unidos no amor redentor do Senhor Jesus. Louvado seja para sempre seu Bendito e Santo Nome!

Infelizmente o inimigo tem procurado desfazer esta unidade, tem combatido, lutado com todas as suas forças e, aparentemente, tem conseguido; mas lembremos das palavras do Senhor Jesus ao se referir a edificação da igreja em Mateus 16:18b: “Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Sempre, em todas as épocas o Senhor sustentou um remanescente que não negou o seu Nome, como em Filadélfia (Apoc. 3:8).

Mas acima mencionamos as cadeiazinhas de ouro, os anéis de ouro e cordão azul. Estes pequenos materiais foram determinados por Deus para unir as peças do tabernáculo. Como já fizemos referência, o ouro é símbolo da pureza e glória dos céus, o azul fala daquilo que é do céu, celestial. Os anéis por ser uma circunferência nos fala também do que é eterno, daquilo que é a própria essência de Deus, daquilo que Deus é em si mesmo, o Deus eterno. E são estes princípios que faziam a união do peitoral ao Éfode, princípios eternos que jamais podem ser anulados.

Tudo foi patenteado com aquilo que é celeste, demonstrando que nada depende de nós, tudo vem do alto, vem de Deus e, portanto, nós podemos descansar tranquilos e sossegados, porque o que sustenta tudo isto é uma aliança eterna firmada no sacrifício que o Senhor Jesus realizou na cruz do calvário. A Ele sempre digamos que pertence toda glória e o louvor eterno, glória vista no ouro e no azul daquelas laçadas; que embora sendo, aparentemente tão pequenas, eram eles que uniam as coisas grandes, como vemos nas laçadas azuis que uniram as próprias cortinas do tabernáculo. Assim nesta unidade vemos sobre o ombro e sobre o coração do verdadeiro Sumo Sacerdote os nomes daqueles que salvou e pelos quais vive sempre para interceder por eles.

Se o caráter celestial desta união pudesse ser desfeito estaríamos entregues a confusão e a insegurança que é própria da nossa condição, mas bendito seja Deus, nada depende de nós, nada tem seu fundamento aqui; tudo está firmado para sempre no céu, e isto dá gozo e paz ao nosso coração.

O Urim e o Tumim.

Ex. 28:30; Lev. 8:8; Num. 27:21; Deut. 33:8; 1 Sam. 28:6; Esd. 2:83; Nee. 7:65.

Esta duas palavras significam “Luzes e Perfeições”. É magnifico o pensamento que isto comunica aos nossos corações; Arão não podia adentrar na presença de Deus sem conduzir em seu coração os nomes do seu povo. Foi Deus quem ordenou que eles fossem gravados naquelas doze pedras que adornavam aquele peitoral, e foi Ele também que as uniu com laços celestes, laços azuis. A luz que brilhava sobre o coração de Arão também brilhava sobre cada um deles, pois seus nomes estavam gravados ali, por mandato divino. Toda beleza que irradiava daquele peitoral manifestava sua grandeza e valor, e comunicava a qualquer que o contemplasse um cenário incomparável.

Nas escrituras aprendemos que o Urim e o Tumim estavam relacionados com várias questões que diziam respeito à vontade de Deus para o seu povo. Estas luzes e perfeições revelavam ao povo a vontade de Deus naquilo que era relativo a sua vontade. Quando o Senhor quis apresentar a Israel o sucessor de Moisés, Ele deu a Moisés as instruções como isto deveria preceder e acrescentou que o juízo do Tumim deveria ser posto perante Eleazar, o sacerdote, para que a congregação de Israel lhe obedecesse (Num. 27:18-21). Este Urim era a luz que deviam brilhar sobre o assunto em questão, para que não houvesse nenhuma duvida quanto à escolha de Josué, como sucessor de Moisés.

Em Deut. 33:8, agora falando de Levi disse que o teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem tu contendeste nas águas de Meribá. Mais tarde, quando Saul na batalha final da sua vida viu os exércitos dos Filisteus, diz o escritor sagrado, que ele temeu e estremeceu muito (1 Sam. 28:5) e consultou ao Senhor, mas o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas (1 Sam. 28:6), neste caso vemos que Saul procurou conhecer a vontade de Deus naquele momento, mas sua condição espiritual impediu que o Senhor se revelasse a ele, então, para sua completa ruína se valeu de outros meios, como a advinha de Endor.

 E nos dias do sacerdote Esdras lemos que muitos dos que voltaram das famílias sacerdotal não acharam o registro da sua genealogia, por isso o tirsata os orientou que não comessem das coisas sagradas, até que houvesse sacerdote com Urim e Tumim (Esdras 2: 62,63).  Aqui vemos até onde podemos chegar quando nos afastamos de Deus. Esta é uma semelhança bem próxima da condição da igreja nestes dias. Ela perdeu sua identidade e aquilo que foi conhecido como o ajuntamento dos santos, agora é conhecido como um prédio, uma organização, triste estado!

Pois bem, Luzes e Perfeições é o que foi posto no peitoral do juízo por determinação divina e estas duas coisas se fundem numa mesma coisa. São apenas duas maneiras diferentes de falar do mesmo substantivo; e é assim também que vemos a verdadeira expressão dista luz no novo testamento. Como foi dito acima, João nos seus escritos nos mostra como a verdadeira luz (o Urim)  esteve entre nós, e narra todos os detalhes indo até sua entrega no calvário.

Quando abrimos o seu evangelho no capítulo um, bem no começo, verso 4, lemos: “Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens” e, em seguida, verso 9 “ali estava a verdadeira luz”. Seguindo este mesmo evangelho; “a luz veio ao mundo” (3:19) e, prosseguindo chegamos ao capitulo 8:12 e lemos as próprias palavras do Senhor Jesus: “Eu sou a luz do mundo” e no capitulo 12 verso 46: “Eu sou a luz que vim ao mundo”. Podemos afirmar com inteira convicção que o evangelho de João põe diante de nós a verdadeira expressão daquilo que o Urim prefigurava, ou seja, nosso amado e Bendito Senhor Jesus Cristo, a verdadeira luz. João também escreveu na sua primeira epistola 1:5, que: “Deus é luz e não há Nele trevas nenhuma”.

Pode haver luz mais perfeita que o esplendor da glória de Deus na face do Senhor Jesus Cristo (2Cor. 4:6)? Recordemos então os anéis de ouro, e a laçada azul; sim, tudo é de Deus. Aquele que carregou os nossos pecados também nos uniu ao Seu coração continuamente e para sempre, e jamais seremos desatados dali. Todos os poderes da terra e do inferno jamais poderão desatar este nó celestial, símbolos dos anéis da justiça divina e do amor eterno.Tudo isto é muito belo e cheio de instrução para nós.

Se o evangelho de João põe em destaque a luz (o Urim), na epistola aos Hebreus temos em destaque as perfeições (o Tumim) do nosso grande Sumo Sacerdote. Logo no capitulo 2:10 encontramos a primeira ocorrência da palavra nesta epistola, onde ela aparece em onze ocorrências. Ali lemos: “Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à glória, consagrasse, aperfeiçoasse (teleioō)[1] pelas aflições o Príncipe da salvação deles.

Assim esta epistola vai desenvolvendo diante de nós as perfeiçoes do Senhor Jesus em contraste com a imperfeição da economia levítica; por isso lemos em capitulo 7:19 que “a lei nunca nenhuma coisa aperfeiçoou.

Entretanto, ao destacar a vida do nosso Bendito Senhor, a epistola nos mostra que sendo provado, isto é, posto no lugar da obediência, “aprendeu obediência pelo que padeceu, e sendo aperfeiçoado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos que lhe obedecem” (Heb. 5:8 e9).

As reais perfeiçoes para as quais o Tumim apontava somente podem ser encontradas na sua Santa e Bendita Pessoa, o Senhor do céu. Assim, novamente, em capitulo 7:28, temos a declaração máxima desta perfeição: “a lei constituiu sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constituiu o Filho,  perfeito para sempre”. Em 1 Coríntios 13:10 o apóstolo Paulo fala de quando vier  o que é perfeito e aos efésios falando da razão porque Ele deu dons espirituais diz: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Efe. 4:13).

Voltando a epistola aos Hebreus, outra vez seu escritor ao falar da superioridade do Senhor Jesus sobre as praticas do sacerdócio levítico ele diz que  “Vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção (Heb. 9:11 e 12). Portanto, vemos como foi mostrado em figuras no tabernáculo, a grande necessidade do Urim e o Tumim estar sobre o peitoral do juízo.

A verdadeira obra que nos desígnios eternos de Deus, foi pensada e planejada antes da fundação do mundo, era ali apresentada em figuras quanto ao juízo do seu amado povo, e no que diz respeito a este juízo era posta sobre o coração do Sumo Sacerdote para serem conduzidos até a presença de Deus. Na cruz do calvário a verdadeira luz brilhou, o verdadeiro sacrifício foi exposto entre o céu e a terra, seu sangue correu até ao chão e a vitima santa, imaculada entregou-se a si mesmo por nós. O Urim resplandeceu no calvário, milhões de milhões foram iluminados por ele, e onde reinava as trevas a luz brilhou e a obra da redenção estava plenamente consumada, aperfeiçoada.

Se a luz brilhou no calvário, as perfeições do Senhor foram manifestas na sua ressureição. O primeiro dia da semana demonstrou que o que é perfeito (o Tumim) não podia ser retido e como disse Pedro em Atos2:24 era impossível que a morte o retivesse. Nós temos paz com Deus, conforme Romanos 5:1, porque Ele ressuscitou por causa da nossa justificação (Rom. 4:25). As suas perfeições são demonstradas em todos os aspectos da sua vida, da sua morte e da sua ressureição. O salvo pode descansar em paz por causa desta perfeição, e se ninguém pode condená-lo, também “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rom 8:1,2).

Agora pois, tendo transcrito estas passagens que estão patenteadas no Novo Testamento acredito que temos visto por elas, que aquelas luzes e perfeições que encontramos nos peitoral do juízo são figuras do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a verdadeira luz e perfeição encarnadas.

João, bem no inicio do seu evangelho, ao descrever a importância e glória da encarnação do Senhor Jesus diz que “ nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça(Jo. 1:16) e no verso seguinte (vs. 17), faz um comparativo com Moisés através de quem Deus deu a lei. Ele diz que a “lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”. Então diante de tudo isto, sem qualquer dúvida, vemos que “Luzes e Perfeições” e “Graça e Verdade” são atributos da mesma pessoa  e revelam as variadas perfeições daquele que em amor por nós, veio a este mundo resgatar os pecadores.

Aqui foi maltratado, humilhado, escarnecido, cuspido; mas como diz o escritor aos Hebreus “em tudo foi tentado, mas sem pecado (Heb. 4:15b). Na sua vida aqui entre nós fez raiar com todo fulgor as luzes e perfeições que em graça e verdade brilharam neste cenário de trevas e dura servidão do pecado. O Verbo, escreveu João, habitou entre nós cheio de graça e verdade; e como um cordeiro foi levado ao matadouro, onde submeteu á justiça que os nossos pecados mereciam, fazendo o juízo triunfar ali em toda beleza e ternura do seu ser. No peitoral do juízo vemos, em figura, sobre seu terno coração, os nomes daqueles que Ele comprou e resgatou por seu precioso sangue, os quais brilham por esta graça que veio por ele e da qual Ele é o fiador.

As Luzes e Perfeiçoes não poderiam ser separadas, assim como a graça e a verdade; ambas foram manifestadas associadas uma a outra e, juntas permaneceram até a consumação de tudo. Nós podemos descansar tranquilamente porque sobre o coração do Nosso Sumo Sacerdote os nossos nomes, por esta graça infinita, estão escritos e ninguém poderá apagá-los; Ele vive sempre para interceder por nós (Heb. 7:25).

Como está no Salmos 89:14 “Justiça e juízo são a base do teu trono; graça e verdade te precedem” (RA), estes são os raios inapagáveis que brilham da cruz do Senhor Jesus, onde a justiça e o Juízo encontrou resposta para todas as suas reinvindicações; onde nossos pecados foram punidos Nele e nossa culpa, foi para sempre apagada; ou como diz o inspirado apóstolo em Colossenses 2:14: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.

Preciosa graça! Maravilhosa verdade! Onde as encontramos? Somente na cruz do nosso Bendito Senhor Jesus, onde as luzes e perfeições que outrora foram, em figura, apresentadas no Urim e Tumim, se manifestaram em tal grandeza que seu brilho e perfume subiu a Deus num resplendor de glórias e num perfume jamais exalado. Louvado e Exaltado seja seu Bendito e Santo Nome.

 No Salmo 97:2 lemos que “Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono”; temos duas frases de imensa importância neste contexto. A primeira fala que nuvens e escuridão estiveram em redor dele.  Tal é a cena do calvário! Ali houve trevas: “E desde a hora sexta houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona (Mat. 27:45); o salmista continua e diz que os seus relâmpagos iluminam o mundo; a terra viu e tremeu” (Sal. 97:4; Mat. 27:51).

Assim é como os evangelhos descrevem os mementos da agonia do Senhor Jesus, quando tratou dos problemas dos nossos pecados. O verdadeiro Arão estava ali como o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e como tal, foi levado ao matadouro; e assim fez de uma vez para sempre (Heb. 10) a obra da nossa redenção;

Justiça e direito, como diz a segunda frase do verso acima citado, formam a base do seu trono; e o apóstolo acrescenta em Romanos 8:32 “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós”. Que infinita graça brilha desta cena humilhante do calvário!

Mas continuando no Salmo 97 os últimos dois versículos dizem: “A luz semeia-se para o justo, e a alegria para os retos de coração. Alegrai-vos, ó justos, no SENHOR, e dai louvores à memória da sua santidade”. O resultado de tal graça não poderia se diferente: luz, alegria, louvor à memória da sua santidade, Àquele que é digno de tudo; o Senhor dos céus e da terra.

Finalizando, recorremos ainda ao livro de Salmos para deleitar nas sublimes palavras do Salmo 85:10 (RA). Diz o salmista: Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. O descanso dos salvos, toda segurança, todo gozo e prazer, estão plenamente assegurados e sustentados por esta realidade absoluta, na qual o esplendor da obra redentora do Senhor Jesus brilhou na cruz do calvário. Nela vemos que tudo que impedia o acesso do pecador à presença de Deus foram completamente removidos e uma paz perene foi completamente estabelecida. O capítulo dois da epistola aos Efésios trata de tudo isto e o leitor pode recorrer a ele para sanar todas as dúvidas. Deus foi glorificado na cruz e o Senhor Jesus também; João registrou,  no seu evangelho, suas próprias palavras quanto a este acontecimento real e veradeiro (Jo. 8:54; 12:27,28; 17:1,5).

Antes de finalizar quero citar as afirmativas de Tiago, as quais acredito eu, são de muito valor e importância para todo estudo da Palavra de Deus, diz Tiago: “toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação” (Tia. 1:17). Nelas encontramos unidas aquelas duas palavras “Luzes e Perfeições”. Diz ele todo “dom perfeito” vem do “Pai das Luzes” e ambas se referem à mesma fonte, “O PAI”.

Sabemos que não esgotamos e nem poderíamos esgotar o manancial de riquezas apresentados pelo Espírito Santo no peitoral do juízo; a mente humana é incapaz de extrair tudo quanto nele está contido, apenas arranhamos sua superfície; entretanto, se estas poucas considerações puder incentivar o leitor a estudá-las, não teremos escrito em vão estes pensamentos. A minha oração é que Deus seja engrandecido em todos aqueles que confessam seu Bendito e Santo Nome. Amém!



J.B.Carneiro.

Maio de 2019.



[1]teleioō  esta palavra aparece 24 vezes no Novo Testamento, sendo que destas ocorrências 09 são na epistola aos Hebreus.
Teleios aparece 16 vezes, sendo 02 vezes em Hebreus 5:14 e 9:11.


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