ESCRAVOS! DE QUEM? REFÉNS DE UM SISTEMA.
“Todo o que comete pecado é escravo do pecado
(Jo 8:34b)”.
Antes
de abordar o tema que proponho, talvez seja necessário esclarecer o que Deus
chama de pecado. Em Romanos 5:12 lemos; “Por um só homem entrou o pecado no
mundo”. Então o que é pecado? A resposta para esta interrogação não pode ser
encontrada em outro lugar a não ser na Palavra de Deus. Vejamos Gen. 2:17b;
3:6b: “No dia em que dela comeres... Tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao seu marido, e ele comeu”.
Alguns
têm definido pecado como o ato de errar o alvo. Não concordo com esta definição
pois, aquele que erra é exatamente aquele que procura acertar, e não é isto que
vemos ali.
No
primeiro verso citado a frase que vem antes é esta: “Não comerás”. Esta é uma
ordem expressa, explicita e que não deixa nenhuma dúvida. Qualquer pessoa
sincera terá que admitir que este não é seu significado e não irá fazer nenhuma
contestação sobre isto, portanto, podemos afirmar com precisão que pecar é fazer aquilo que Deus proíbe, aquilo que Deus
não quer. Pois, bem, se podemos definir pecado assim, então, aplicando isto a
esfera da nossa vida, podemos afirmar convictamente que em qualquer área da
nossa vida onde este principio é ignorado, pecamos. Vemos isto expresso de
forma bem compreensível em Romanos 14:23, onde Paulo diz: “Tudo o que não
provém de fé é pecado”, e, ainda, em I Jo 3;4: “Todo aquele que pratica o
pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”.
O que
tem isto a ver com o fato de sermos escravos ou reféns de um sistema? Tem tudo
a ver, porque a escravidão é a base deste estado. Quando pensamos em
escravidão, na maioria das vezes pensamos apenas na situação passada dos negros
que eram comprados e vendidos para ser propriedade de outros, esquecemos ou não
admitimos que existem outros tipos de escravidão, que na verdade é de caráter
ainda pior do que aquela, porque em todos os casos, elas se traduzem apenas na
escravidão do pecado.
Pensemos
em alguns exemplos: A dependência de drogas, álcool, fumo, jogos e muitos
outros casos, o que é? Não temos que admitir que é escravidão? Quantos jovens
têm perdido a vida tão cedo por terem se envolvido com este sistema? Quantos
outros se tornaram assassinos para sustentar esta escravidão, ou vicio como é
comumente chamado? Estas interrogações têm nos conduzido apenas ao terreno das
drogas, embora outros sejam mencionados acima. Recordemos: “Todo o que comete
pecado é escravo do pecado”.
Se
falarmos de dependência não podemos ignorar que existe dependência em várias
áreas, e dentre estas, inclusive a da RELIGIÃO. Especificamente, nesta área foi
o lugar onde o inimigo alcançou mais êxito; aqui encontramos o seu grande
projeto e o seu desenvolvimento é assustador. Vemos homens e mulheres, pessoas
bem intencionadas, que sendo empurradas ou submergidas neste sistema de
escravidão religiosa, tornaram-se insensíveis pensando que estão no ápice de
uma carreira, quando na verdade, tornaram-se apenas reféns ou escravos de um
sistema. Acredito que esta é a pior condição de escravidão, por que o nome do
Senhor está associado nela.
Nesta
esfera encontramos uma variedade de escravos advindo de todas as classes, temos
os intelectuais, como temos os indoutos, o projeto de Satanás não excluiu
ninguém, e aquilo que não pode ser feito na sociedade como um todo, foi feito
com muita naturalidade no campo da religião, sem que houvesse nenhum conflito,
nem ação alguma nos tribunais, o que não acontece com outras classes. Se alguém
quiser ser médico e não tiver um registro no conselho de medicina, será
considerado criminoso; enquanto a diversidade cultural religiosa não trouxe
estas consequências e não existe o conselho das profissões religiosas.
O
CAMPO DA PROFISSÃO RELIGIOSA.
No
campo da profissão religiosa encontramos uma diversidade de profissionais.
Temos aqueles que têm uma formação acadêmica e são instituídos na profissão e
ordenados para o serviço com altos salários (em alguns casos) e outros com
salários menores, mas são feitos e reconhecidos como profissionais da religião
e estão espalhados por todos os lugares, sem ter nenhum outro compromisso a não
ser praticar religião conforme os ditames da seita que os sustem.
Temos
também os religiosos leigos que também são inseridos e ordenados para o
serviço, uns assalariados e outros não, estes com a promessa de terem as necessidades
supridas pela fé, mas para tal, precisam
de filiar-se a instituições filantrópicas que foram criadas para esta
causa, instituições que devem suprir as necessidades dos seus filiados.
Perguntamos: Onde está a fé, neste sistema? Em Deus ou na instituição? O leitor
sincero que responda a esta questão. Também estão comprometidos com as
doutrinas que estas religiões defendem, pois necessitam do sustento que advém
delas.
Desta
forma, o inimigo detectado na parábola do Joio, trabalhou e semeou no campo
esta semente, que tem muita semelhança com a doutrina do Senhor Jesus, mas que
na verdade só tem aparência, mas é uma negação daquilo que Ele nos ensinou.
O
ENSINO DO SENHOR.
“Erguei
os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (Jo 4:35).
“A
seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao
Senhor da seara que mande trabalhadores
para sua seara” (Mateus 9:37,38; Lucas 10:2).
Adão
pecou quando não obedeceu a ordem do Senhor, como vimos em Gen. 2 e 3. O problema
atual consiste no mesmo erro, ou seja, desobediência à ordem do Senhor.
O que
transcrevemos acima constitui num mandamento preciso, explicito daquilo que é a
vontade de Deus. Nada pode ser mais claro ou objetivo do que isto. Resta-nos
indagar a nós mesmos: É isto o que se pratica nestes dias? Mais uma vez
contamos com a sinceridade do leitor para a resposta desta indagação, embora
possamos afirmar com toda autoridade que não é isto o que se pratica na
religião em todos os seus segmentos.
Como
falamos acima, não duvidamos da boa intenção de muitos, mas boa intenção não é
sinônimo de obediência. Observe o que constantemente aparece escrito nos
periódicos que circulam entre nós: “A igreja tal, em reunião solene decidiu por
unanimidade designar para a obra de Deus, fulano de tal. É isto que temos em
Mateus 9 e Lucas 10? De onde obtiveram tal poder? Em que base fazem isto? Meus
irmãos, não fomos chamados pelo Senhor para praticar ou fazer religião, fomos
salvos para servi-lo. Suas palavras aos tais são: “O servo não é maior do que
seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou, Ora, se sabeis
estas coisas, bem-aventurado sois se as praticardes” (Jo 13;16,17).
No
livro de Atos encontramos a aplicação e pratica destes ensinos na igreja. “E
servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora,
Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13:2). Pergunto: Quem
ordenou a separação destes homens para o serviço? Foi a igreja? Não. Foi um
pedido deles para tal? Também não. Foi o Espírito Santo. Se foi assim naqueles
dias deve ser assim agora também. Ninguém tem autoridade para executar aquilo
que é prerrogativa exclusiva de Deus. Em lugar nenhum do velho ou novo
testamento vemos Deus delegando este poder, portanto, o uso dele é um ato de
desobediência, é arbitrário, e sendo assim é pecado.
Também
aprendemos por este livro, que o principio de uma chamada vitalícia não possuiu
amparo legal na bíblia, isto porque vemos o apóstolo Paulo sendo enviado duas
vezes. Aqui onde estamos Atos 13:4 e 14:26, temos o primeiro envio; “Enviados,
pois, pelo Espírito Santo... Navegaram para Antioquia, onde tinham sido
recomendados à graça de Deus para a obra que haviam cumprido ou terminado”. A
obra terminou e aquela chamada cessou, por isso retornaram a Antioquia e
ficaram ali cuidando dos seus deveres. É isso que temos no verso 35 do Capítulo
15: “Paulo e Barnabé demoraram-se em Antioquia, ensinando e pregando, com
muitos outros, a palavra do Senhor”. Permaneceram ali servindo e certamente
trabalhando para manter suas necessidades pessoais, atitudes que mostram quão
responsáveis são e ao mesmo tempo os credenciam para outra missão que veio a
seguir e está registrada no verso 40 deste capítulo 15: “Paulo e Silas partiu
encomendados pelos irmãos à graça de Senhor”. Em nenhuma ocasião foram
indicados para uma instituição filantrópica, a graça de Deus é suficiente para
aqueles que nele confiam, não precisam da garantia de nenhuma assistência
humana e nem da boa intenção dos homens; Deus é totalmente suficiente para a
fé, ela descansa Nele e confia plenamente Nele. Ela diz: “Toda glória, honra e
louvor sejam dadas a Ele”.
O ato
de ser diligente e cuidadoso com os nossos deveres e obrigações é que nos
capacitam para o serviço do Senhor. O Senhor Jesus disse: “Meu Pai trabalha até
agora e eu trabalho também” (Jo 5:17). Trabalho não é meramente uma teoria,
trabalho é algo que só pode ser demonstrado na prática. Deus sabe quem trabalha
de verdade e somente estes servem para ele, o antídoto bíblico é este: “Vai ter
com a formiga, ó preguiçoso... As formigas, povo sem força; todavia, no verão
preparam sua comida” (Prov. 6:6; 30:25). A preparação para as coisa espirituais
é realizada no exercício das atividades materiais, alguém que é relaxado no exercício
do seu dever não serve para servir a Deus.
COMISSÃO DO SENHOR.
“Rogai,
pois, ao Senhor da seara”.
“Servindo
eles ao Senhor”
Quando
Deus quis construir um tabernáculo para seu povo e incumbiu Moisés desta obra,
deu-lhe um modelo e exigiu que tudo fosse feito de conformidade com ele.
Inúmeras vezes lemos nos capítulos 39 e 40 de Êxodo a expressão; “Segundo o
Senhor ordenara a Moisés” 10 vezes no capítulo 39 e 08 no capítulo 40.
Quando
quis edificar uma igreja dentre judeus e gentios não foi diferente, o Senhor
deu o modelo e forneceu as instruções: “Onde estiverem dois ou três reunidos em
meu nome, ali estou eu no meio deles... Esse vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Mat.
18:20; Jo 14;26).
O campo
de serviço é o mundo, temos uma imensidão de espaço físico e uma imensidão de
pecadores perdidos dentre os quais a igreja deve ser edificada. Não podemos
fazer isto só, precisamos da intervenção do Senhor nessa esfera de serviço. Ele
deve ser o guia e há uma diversidade de serviços a realizar devido à
complexidade da obra. Como aconteceu na edificação do templo de Salomão, as
pedras devem ser preparadas nas pedreiras e trazidas para inclusão neste
edifício e nós não temos condições de avaliar quem é apto para este serviço,
portanto, a nós ele não foi confiado. Eis a razão porque devemos rogar ao
Senhor da seara. Só Ele tem habilidade para designar trabalhadores, pois fará
isto com a maior isonomia possível e não enviará pessoas inabilitadas.
Salomão
enviou mensageiros ao rei de Tiro e pediu ajuda para o preparo de materiais que
eram necessários na construção do templo, disse Salomão: “Entre o meu povo não
há quem saiba cortar madeira como os sidônios” (I Reis 5:6c).
Só o
Senhor da seara pode enviar trabalhadores para a sua seara, e mais ninguém tem
esta incumbência e nós devemos rogar-lhe para que efetue este serviço e esta é
nossa única participação neste sentido. O Senhor não nos deu outra missão na
esfera da designação e do envio. Não somos nós que escolhemos, não somos nós
que requeremos, é obra exclusiva de Deus. “Deus escolheu as coisas loucas do
mundo... as coisas fracas do mundo... as coisas humildes do mundo e as
desprezadas, e aquelas que não são... a fim de que ninguém se vanglorie na
presença de Deus” (I Cor. 1:27,28).
Mas
Deus só escolhe quem trabalha. “E servindo eles ao Senhor”. Eles estavam em
Antioquia e jamais reuniram a igreja para reivindicar tal posição ou lugar, e
estando nesta condição de servos também estavam aptos para receber uma comissão
do Senhor; então o Espírito Santo falou aquela igreja clara e objetivamente:
Separai-me! Quão bom seria se hoje fosse feito assim, mas, infelizmente, o
inimigo semeou o joio e isto também foi corrompido. Mas damos graças ao Senhor
que esta verdade não foi totalmente perdida, há ainda neste mundo mal e
corrupto, corações que não se curvam diante destas coisas e que com
determinação e amor procuram fazer a vontade do Senhor, ainda que sejam
ignorados, caluniados e mal interpretados.
A
palavra grega traduzida escravos é doulos e
significa aquele que se dá à vontade de outrem. É isto que vemos nestes
vasos que não medem o valor do preço que têm que pagar, mas se entregam com
entusiasmo na causa do Mestre, estando prontos a dar a vida por aquele que lhes
amou e morreu por eles.
ESCRAVOS!
DE QUEM?
Este é
o tema deste artigo. Naturalmente gostamos de coisas grandes, pois sentimos
mais fortes onde encontramos um número maior de pessoas. Quando o Senhor falou
de edificar uma igreja, Ele pensou em algo grande, num edifício. Nas epístolas
aos Coríntios e aos Efésios ela recebe este nome (I Cor. 3:9; Efe. 2:21).
Mas o
Senhor sabe que uma construção começa pequena e só com o tempo vai crescendo.
Já se passaram quase 2000 anos desde que foi iniciada a edificação da igreja e
ainda não completou, somente então, poderá ser vista em seu tamanho e beleza.
Por isso quando mencionou um ajuntamento local, fez menção de dois ou três:
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio
deles” (Mat. 18:20). A palavra “ONDE” dá
a tônica da ordem. Onde é um advérbio de lugar e indica o espaço físico onde os
dois ou três estão reunidos, mas o importante não é a suntuosidade do lugar,
mas o “NOME” ao qual agregam-se os dois ou três. É interessante observar que o
Senhor não disse: NUM PALÁCIO, NEM NUM TEMPLO REVESTIDO DE OURO E PRATA, como
comumente os homens querem apresentar.
Quando seus discípulos quiseram lhe mostrar a
magnitude do templo Ele respondeu: Não ficará aqui pedra sobre pedra que não
seja derrubada (Mat. 24:2). O lugar de reunião não é importante, o Senhor disse
que a importância paira sobre o nome sobre o qual eles se reúnem. Ele diz: “MEU
NOME”.
Todos os edifícios recebem um nome que não pode
ser o seu, pois afinal Deus não habita em templos feito pela mão humana (Atos
17:24), diz o inspirado apóstolo.
Assim sendo, não é fácil ficar do lado dos
dois ou três quando encontramos muitos; viajar neste barco é mais fácil do que
naquele. Mas os que agem desta forma tornam-se reféns de um sistema que ignora
a ordem do Senhor e adota seus projetos e planos.
Tudo
que tem sentido de grandeza requer muita disciplina e organização, tudo precisa
ser projetado, pois, senão, não dará os retornos propostos, seja numa
organização comercial ou religiosa. É preciso muito planejamento e estudo para
que os eventos recebam a aprovação dos participantes, e assim, os organizadores
sejam aclamados. Este tipo de ação entristece ao Senhor, pois engrandece o
homem e o retira do seu real lugar, mas os homens se satisfazem com aquilo que
fazem e sentem-se satisfeitos com a aprovação dos outros, esquecem que toda
glória, toda honra e louvor devem ser dadas ao Senhor.
Este
tipo de proceder é escravidão e os que se submetem a isto são reféns deste sistema
mal e corrupto. Tornam-se reféns, pois precisam disto para a própria
subsistência e não podem viver sem isto, tendo nisto sua fonte de gozo e
prazer.
O versiculo que citamos no topo deste artigo, dito pelo próprio Senhor Jesus, foi endereçado não aos incrédulos do seu tempo, mas aos maiores defensores da religião daqueles dias. Foi a estes judeus, especialmente fariseus, a quem estas palavras foram dirigidas. O contexto nos mostra que o Senhor Jesus instruía aqueles que creram nele, aos quais disse-lhes que só a verdade liberta. Estes ouvindo falar de liberdade questionaram as colocações do Senhor, inclusive apresentando a sua origem, para demonstrar que eram livres, mas o Senhor demonstra que os que cometem pecados são escravos do pecado. Estes religiosos, embora sendo praticantes extremos, eram simplesmente escravos do pecado. O que os caracterizava assim? Em nome da religião que praticavam ignoravam as instruções do Senhor; nada mais que isto, e por isto eram seus adversários.
Hoje vemos muita aparência nos religiosos destes dias. Em nome da primazia, da vida fácil, do engrandecimento próprio e de coisas desta ordem, mesclam a palavra de Deus e a modelam conforme as suas ambições e segundo as convicções de seus ouvintes. Na verdade estamos vendo o comércio da verdade em nome da boa reputação. A popularidade deve ser mantida a qualquer custo, os resultados pretendidos devem ser alcançados e a imagem preservada. Temos que afirmar que isto nada mais é que escravidão. O nome do Senhor tem sido desonrado e muitos escândalos manifestados.
O versiculo que citamos no topo deste artigo, dito pelo próprio Senhor Jesus, foi endereçado não aos incrédulos do seu tempo, mas aos maiores defensores da religião daqueles dias. Foi a estes judeus, especialmente fariseus, a quem estas palavras foram dirigidas. O contexto nos mostra que o Senhor Jesus instruía aqueles que creram nele, aos quais disse-lhes que só a verdade liberta. Estes ouvindo falar de liberdade questionaram as colocações do Senhor, inclusive apresentando a sua origem, para demonstrar que eram livres, mas o Senhor demonstra que os que cometem pecados são escravos do pecado. Estes religiosos, embora sendo praticantes extremos, eram simplesmente escravos do pecado. O que os caracterizava assim? Em nome da religião que praticavam ignoravam as instruções do Senhor; nada mais que isto, e por isto eram seus adversários.
Hoje vemos muita aparência nos religiosos destes dias. Em nome da primazia, da vida fácil, do engrandecimento próprio e de coisas desta ordem, mesclam a palavra de Deus e a modelam conforme as suas ambições e segundo as convicções de seus ouvintes. Na verdade estamos vendo o comércio da verdade em nome da boa reputação. A popularidade deve ser mantida a qualquer custo, os resultados pretendidos devem ser alcançados e a imagem preservada. Temos que afirmar que isto nada mais é que escravidão. O nome do Senhor tem sido desonrado e muitos escândalos manifestados.
Como é diferente aquilo que o Senhor ensinou.
Aprendemos que o Espírito Santo veio habitar naqueles que o Senhor salvou (João
14:17b) e ao vir para este mundo trouxe consigo a missão de preparar um povo
exclusivo para o nome do Senhor (Tito 2:14).
O Senhor disse que Ele não falaria de si mesmo, mas, iria receber do que
é Seu e nos ensinaria; por isso temos preciosas instruções acerca do Espírito
Santo na carta aos efésios e em I Tessalonicenses. Em Efésios 4:30 somos
instruídos a “não entristecer o Espírito Santo de Deus”; e em I Tessalonicenses
5:19: “a não extingui-lo ou apagá-lo”. Como processo positivo a epístola aos
Efésios nos ensina a ser “cheios do Espírito” (5:18).
Se quisermos experimentar a verdadeira
liberdade não há outro caminho. Em Gálatas 5:13 Paulo diz que “fomos chamados a
liberdade”. O antônimo de escravidão é liberdade e “foi para a liberdade que
Cristo nos libertou” (Gal. 5:1). Em Romanos 8;21 lemos que “a própria criatura
será liberta da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de
Deus” . Então ao concluir nossos pensamentos sobre o tema: “escravos! de quem?”
apresentamos as orientações da própria palavra de Deus como um guia para nossa
orientação neste assunto de vital importância. Esperamos que Deus Espírito
Santo possa iluminar os nossos corações para que possamos compreender a
importância destes ensinos e assim ajudar-nos a ser livres de toda e qualquer
forma de escravidão.
Em suma, a verdadeira libertação reside em
andar com o Senhor e obedecer as suas instruções, praticando aquilo que Ele
ensinou e procurando agradar-lhe em tudo.
J. B. Carneiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário