quinta-feira, 17 de abril de 2014

O Servo de Deus: Como reconhecê-lo



O Servo de Deus: Como reconhecê-lo?

A responsabilidade do servo.
O chamamento de Deus para o serviço é absoluta e exclusivamente um assunto entre Deus e seu servo, Moisés (Êx. 3:10), Samuel (I Sam. 3: 19,20), Isaías (Isa 6: 8,9), Jeremias (Jer. 1:5), Ezequiel (Eze. 2:3-8) e João o Batista (João 1:6), todos eles rendem testemunho ao mesmo fato que Paulo expressa com respeito a si mesmo em Gálatas 1:1,  do qual ele era um “apóstolo (não da parte dos homens, nem por homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai que o ressuscitou dos mortos)”. Se alguém é um verdadeiro servo de Deus, ele deve compreender isto sobre tudo o mais. É Deus que lhe dá as ordens;  é Deus que lhe dá a mensagem que ele é responsável de semear e de forma muito clara, não acrescentando nada a ela e não subtraindo  nada dela em nenhum grau.  Porque se alguém busca o favor dos homens, ou procura agradar aos homens, então, ele não é servo de Cristo (Gal. 1:10). O dom de Paulo, não somente procedia de Deus, como somente Deus tinha autoridade quanto a forma ou a maneira como ele usava os seus dons; ele não usava seus dons “da parte dos homens” ou seja, segundo a permissão dos homens. Em qualquer esfera que alguém deseje servir ao Senhor, que este seja o padrão estabelecido, obedecer resolutamente somente a Ele, seja como servo que dependa inteiramente do Senhor para seu sustento, ou seja como trabalhador comum, que ganhe seu sustento por meio desta ocupação. Paulo experimentou estas duas situações: Ele trabalhou para sustentar a si mesmo  (I Tes 2:9); e recebeu também ajuda dos irmão para seu próprio sustento de uma igreja pobre, a igreja de Filipos (filp. 4:10-18). Noutra circunstância ele não recebeu nada dos Coríntios, que estavam  em melhores condições (2 Cor. 11:7-12), para não dar a ‘eles’ o direito de o acusar de receber dinheiro deles.
O servo recebe seu sustento exclusivamente do Senhor, não dos homens. Se os homens querem atribuir a si mesmo o mérito deste serviço, então o servo do Senhor não pode aceitá-lo. Se isto é feito por amor ao Senhor, então, ele é livre para recebê-lo com ações de graças. Que jamais ele demonstre um espírito de ambição por dinheiro, e também que ele nem pense em nenhum momento a compartilhar com os outros, quais sejam as suas necessidades materiais. Ele serve ao Senhor e não aos homens. Que ele apele somente a Deus e confie unicamente em Deus para cada uma de suas necessidades. Se Deus o chamou e o enviou, e ele foi em obediência ao chamado de Deus, certamente, Deus terá a seu cargo suprir, cabalmente, as necessidades dele, seja , mediante provimento de um trabalho secular, ou colocando nos corações do seu povo a responsabilidade de sustentá-lo. Em ambos os casos que ele aceite o sustento como vindo de Deus e dê muitas graças a Deus.
Se for necessário que ele utilize totalmente seu tempo no serviço do Senhor, e isto se caracteriza como um exercício sério diante de Deus, seja num país estrangeiro ou em seu próprio país, ele deve depender exclusivamente  e inteiramente de Deus neste assunto; ele não deve pedir nem esperar nada do homem. Se for Deus que está dirigindo este encargo, Deus se ocupará também, de todas as suas necessidades.
Entretanto, é preciso que o tal esteja totalmente seguro de que Deus o está conduzindo num assunto tão sério como este. Em Lucas 9:57 e 58 um homem que parecia estar entusiasmado numa decisão de seguir o Senhor, não foi em absoluto encorajado pelo Senhor a fazê-lo, o Senhor lhe disse: “As raposas têm covis, e as aves dos céus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Em Lucas 14: 25-33, o Senhor Jesus insiste no fato de que qualquer que deseje segui-lo , deve calcular o custo antes de embarcar na senda do serviço. Estará ele preparado para as severas provas da fé, para os sofrimentos e para as dificuldades que estarão sempre presentes numa senda verdadeira de serviço para Deus? Isto não quer dizer, obviamente, uma mera preparação carnal implicada na força e no vigor natural do servo, mas numa fé simples e real no Filho de Deus, fé da qual aprendeu a depender honestamente e unicamente Dele.
Outra situação possível no serviço do Senhor, diz respeito ao fato que Deus pode chamar um servo e o mesmo possa se equivocar quanto ao tempo em que deva começar a servi-lo. Moisés cometeu este erro e ao fazê-lo, não serviu da maneira designada por Deus (Êx. 2:11-15). Isto o levou à humilhação, até que quarenta anos depois, Deus o enviou para fazer a sua obra, momento no qual Moisés hesitou em ir, em vez de apresentar-se, como anteriormente havia feito.

(continua...)

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