quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Junto ao Mar

Junto ao Mar!

É impressionante acompanhar como os evangelistas descrevem o ministério do Senhor Jesus, especialmente, o que Ele fez a beira mar. Todos dão ricos detalhes da esfera deste ministério  junto ao mar.

Quando pensamos Nele como o padrão de vida para todo aquele que deseja serví-lo, seu exemplo, sua vida moral, seus interesses, enfim aquilo que pautou sua conduta enquanto viveu aqui, deveria constituir-se num principio, numa regra de procedimento para todos os que professam seu nome.

Seus opositores não encontraram em nenhum momento da sua existência, nada do que pudesse acusa-lo, seu principal juiz teve que dizer: “Não acho nele crime algum” (Jo 18:38,; 19:4,6).

Foi por causa deste exemplo que o Apóstolo Pedro escreveu: “Varão aprovado por Deus” (Atos  2:22) e o Espírito Santo atestou: “Aquele que não conheceu pecado” (II Cor 5:21), “Sem pecado” (Heb. 4:15); “O qual não cometeu pecado” (I Pe 2:22); “Nele não existe pecado” (I Jo 3:5).

Junto ao mar lemos Dele “caminhando” (Mat 4:18; Mar 1:16); “Assentado” (Mat 13:1,; Mar 4:1), “Caminhando por cima do mar” (Mat  14:25; Marc 6:48; João 6:19); “ao pé do mar” (Mat 15:29); “Ensinando as multidões” (Mar 2:13; 4:1); “Retirando com os seus discípulos” (Mar 3:7); “Repreendendo os ventos e o mar” (Mat 8:26; Mar 4:39, Luc 8:24); “junto ao mar” (Mar 5:21,; Luc 5:1); “Indo ao mar da Galileia” (Mar 7:31); “No outro lado do mar, em Cafarnaum” (João 6:25); “Apresentando-se na praia” (João 21:4).

Dentre todas as referências que temos da estadia do Senhor junto ao mar, e especialmente, nas relações com os seu discípulos, vemos nesta (Jo 21 1-14) uma singularidade exemplar.
É impressionante o relato sagrado deste encontro: “ Manifestou-se assim” (ver 01); “Na praia” (ver 4); “É o Senhor. E quando Pedro ouviu que era o Senhor, CINGIU-SE COM A TÚNICA, e lançou-se ao mar” (ver 07.

A simples leitura desta passagem deveria infundir em nós tremor e temor, pois o Espírito Santo nos ensina que isto aconteceu porque ele (Pedro) estava nu. Perguntamos: Se o Senhor teve tantas atividades nas margens do mar ou mesmo sobre ele, porque Pedro não podia ficar nu perto Dele?

Acredito que para mente espiritual a lição que advém daqui é tremenda e de um valor imenso, pois, Pedro não podia ficar assim perto do seu Senhor, porque enquanto viveu perto dele, aprendeu o exemplo que Ele deu a todos eles, jamais se retirou para aqueles lugares para expor o seu corpo, ou fazer qualquer outra coisa que seu Pai não fosse glorificado.

Dentre as coisas nas quais Deus não pode ser glorificado, a nudez tem um papel relevante, e aqueles que se relacionam com Ele sabem que toda nudez deve ser coberta na sua presença.

A primeira vez que o homem entendeu que estava nu, escondeu-se de Deus (Gen 3:10); a primeira vez que lemos a palavra nudez está acompanhada de maldição (Gen 9:21-25). A quinta vez que lemos de nudez está relacionada ao altar e a instrução é precisa: “Nem subirás por degraus ao meu altar, para que a tua nudez não seja ali exposta” (Ex 20: 26).

Acredito que estas poucas transcrições da palavra de Deus são suficientes para nos indicar qual e como deve ser nosso relacionamento com o nosso Deus e qualquer lugar da natureza. Devemos lembrar que a natureza glorifica seu criador e não o desonra e nós não podemos, como seus filhos, ser diferentes.

Que Deus seja glorificado nestas ponderações.


J.B.C.

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